Representantes das Pastorais da Juventude (PJ) se reuniram no dia 15, em Brasília, com a nova secretária nacional de Juventude do Governo Federal, Severine Macedo. No encontro foram discutidas as perspectivas das políticas públicas de juventude no Brasil.
Participaram militantes da Pastoral da Juventude, Pastoral da Juventude do Meio Popular, Pastoral da Juventude Estudantil e Pastoral da Juventude Rural discutindo os temas centrais da política pública de juventude e apresentando uma plataforma para o trabalho da Secretaria e do Conselho Nacional de Juventude.
Segundo os participantes a reunião foi um primeiro contato com a Secretaria e representa mais um esforço de acompanhar o debate sobre políticas públicas de juventude no Brasil. “Ficamos felizes pela posse da companheira Severine, ex-militante da Pastoral da Juventude, como secretária nacional. Sem dúvida, esta reunião inaugura um novo período no debate das PJs com o governo federal”, afirmou Eric Moura, membro da coordenação nacional da Pastoral da Juventude do Meio Popular.
Além da apresentação, da estrutura e dos objetivos da Secretaria Nacional de Juventude, nesta nova gestão, Severine ressaltou a importância das Pastorais da Juventude como espaço de formação, de tomada de consciência política, destacando a participação da PJ no Conselho Nacional de Juventude e a Campanha Nacional contra a Violência o Extermínio de Jovens, desenvolvida pelas PJs desde 2009. “As Pastorais da Juventude têm muito a colaborar neste campo das políticas públicas de juventude, por isso, estamos convidando-as para dialogar e trocar experiências”, afirmou a secretária.
Na reunião, as Pastorais da Juventude entregaram um Manifesto referente à violência e ao extermínio de jovens no estado de Goiás pedindo que a SNJ colabore nas investigações e acione a Secretaria Especial de Direitos Humanos e o Ministério da Justiça na perspectiva de resolução para o caso e punição para os responsáveis.
O Manifesto, composto por mais de 360 assinaturas de lideranças dos mais variados campos da sociedade civil e do poder legislativo, defende a vida e os direitos da juventude e exige uma rápida ação para o caso com “medidas rápidas na perspectiva de proteger os que estão ameaçados, e, o mais importante, a adoção de políticas sérias que coíbam a violência e promovam a formação, a fiscalização e a valorização das carreiras da polícia civil e militar.” afirma o manifesto.
Fonte: site da CNBB
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