Olá galera!

Criamos esse espaço para que seja um cantinho onde todos os jovens possam compartilhar suas opiniões, críticas, sugestões, sobre os diversos aspectos que os cercam no dia-a-dia de suas vidas e que dificilmente têm com quem partilhar e opinar.

Chega de papo, vamos à luta!

Um grande abraço a todos!
José Vicente Ucha Campos

Contato: jvucampos@gmail.com



sexta-feira, 29 de agosto de 2014

A IMATURIDADE DO NOSSO AMOR EXPLICA MUITO DE NOSSOS "FRACASSOS" AFETIVOS


Hoje, considera-se a satisfação sexual autocentrada como a expressão mais importante do amor. Não o entendia assim o pensamento clássico, que considerava o amor da mãe pelos filhos como o paradigma de todos os tipos de amor: o amor que prefere o bem da pessoa amada ao próprio. Este conceito, perpassando os séculos, permitiu que até um pensador como Hegel, que tem pouco de cristão, afirmasse que “a verdadeira essência do amor consiste em esquecer-se no outro”.
Bem diferente é o conceito de amor que se cultua em nossa época. Parece que se retrocedeu a uma espécie de adolescência da humanidade, onde o que mais conta é o prazer. Este fenômeno tem inúmeras manifestações.
Referir-nos-emos apenas a algumas delas:
Edifica-se a vida sentimental sobre uma base pouco sólida: confunde-se amor com namoricos, atração sexual com enamoramento profundo. Todos conhecemos algum “Don Juan”: um mestre na arte de conquistar e um fracassado à hora da abnegação que todo amor exige. Incapazes de um amor maduro, essas pessoas nunca chegam a assimilar aquilo que afirmava Montesquieu: “É mais fácil conquistar do que manter a conquista”.
Diviniza-se o amor“A pessoa imatura – escreve Enrique Rojas – idealiza a vida afetiva e axalta o amor conjugal como algo extraordinário e maravilhoso. Isto constitui um erro, porque não aprofunda a análise. O amor é uma tarefa esforçada de melhora pessoal durante a qual se burilam os defeitos próprios e os que afetam o outro cônjuge[...]. A pessoa imatura converte o outro num absolutoIsto costuma pagar-se caro. É natural que ao longo do namoro exista um deslumbramento que impede de reparar na realidade, fenômeno que Ortega y Gasset designou por “doença da atenção”, mas também é verdade que o difícil convívio diário coloca cada qual no seu lugar; a verdade aflora sem máscaras, e, à medida que se desenvolve a vida ordinária, vai se aparecendo a imagem real”.
- No imaturo, o amor fica “cristalizado”, como diz Stendhal, nessa fase de deslumbramento, e não se aprofunda na “versão real” que o convívio conjugal vai desvendando. Quando o amor é profundo, as divergências que se descobrem acabam por superar-se; quando é superficial, por ser imaturo, provocam conflitos e frequentemente, rupturas.
- A pessoa afetivamente imatura desconhece que os sentimentos não são estáticos, mas dinâmicos. São suscetíveis de melhora e devem ser cultivados no viver quotidiano. São como plantas delicadas que precisam ser regadas diariamente. “O amor inteligente exige o cuidado dos detalhes pequenos e uma alta porcentagem de artesanato pisicológico” – Enrique Rojas.
A pessoa consciente, madura, sabe que o amor se constroi dia após dia, lutando por corrigir defeitos, contornar dificuldades, evitar atritos e manifestar sempre afeição e carinho.
- Os imaturos querem antes receber do que dar. Quem é imaturo quer que todos sejam como uma peça integrante da máquina da sua felicidade. Ama somente para que os outros o realizem. Amar, para ele, é uma forma de satisfazer uma necessidade afetiva, sexual, ou uma forma de auto-afirmação. O amor acaba por tornar-se uma espécie de “grude” que prende os outros ao próprio “eu” para completá-lo ou engrandecê-lo.
Mas esse amor, que não deixa de ser uma forma transferida de egoísmo, desemboca em frustração. Procura cada vez mais atrair os outros para si e os outros vão, progressivamente, afastando-se dele. Acaba abandonado por todos, porque ninguém quer submeter-se ao seu pegajoso egocentrismo; ninguém quer ser apenas um instrumento da felicidade alheia.
Os sentimentos são um caminho de ida e volta; deve haver reciprocidade. A pessoa imatura acaba sempre queixando-se da solidão que ela mesma provocou por falta de espírito de renúncia. A nossa sociedade esqueceu quase tudo sobre o que é o amor. Como diz Enrique Rojas: “Não há felicidade se não há amor e não há amor sem renúncia. Um segmento essencial da afetividade está tecido de sacrifício. Algo que não está na moda, que não é popular, mas que acaba por ser fundamental”.
Do livro “A Maturidade”, de Rafael L. Cifuentes.
Contribuição de Narlla Sales
Fonte: Comunidade Shalom/Blog Carmadélio

quarta-feira, 27 de agosto de 2014

SOU CATÓLICO E ESTOU NA UNIVERSIDADE! E AGORA?


As universidades foram fundadas na Idade Média, pela Igreja Católica, a fim de ensinar as pessoas. Mas, entrando de abismo em abismo, parece que elas estão enlouquecidas. O que está acontecendo?
Antes de qualquer coisa, é importante dizer que as escolas foram concebidas pelo Cristianismo para que as pessoas conhecessem, contemplassem e servissem a Verdade. O projeto cristão para a educação não era apenas que as pessoas aprendessem as coisas, mas que verdadeiramente se santificassem.
Infelizmente, com a fundação da universidade – que quase sempre é reputada como um grande mérito da Igreja –, começou a buscar-se não mais a verdade, mas um diploma. Então, com a substituição gradativa do conhecimento pela autopromoção, experimentou-se uma terrível derrocada no nível dos estudos.
Grandes mudanças no seio da sociedade também estimularam a decadência do ambiente universitário. Com o processo acelerado de industrialização, surgiu a necessidade de mão-de-obra para as fábricas. Como consequência, aquilo que era uma formação intelectual tornou-se um conhecimento eminentemente prático, para formar trabalhadores. Após a Segunda Guerra Mundial, a situação mudou totalmente de figura: a faculdade serviria não mais para buscar a verdade – como idealizava a Igreja –, nem para formar bons cidadãos – como queriam os renascentistas –, nem sequer para forjar mão-de-obra, mas tão somente para ensinar “atitudes sociais” aceitáveis para um projeto de “engenharia” da sociedade. O nome desse projeto é marxismo.
O marxismo é um movimento que tem em vista desmontar a sociedade tal como a conhecemos. A princípio, a ideia era fazer isso por meio de revoluções. Depois, um grupo de pensadores – que integrou a conhecida Escola de Frankfurt – viu que isso era impossível, pois o chamado “proletariado” estava alienado por uma cultura, que precisaria ser destruída primeiro.
Na Alemanha, os filósofos Karl Korsch e Georg Lukács fundaram, com a ajuda do empresário Felix Weil, o Instituto para Pesquisa Social (Institut für Sozialforschung). Juntamente com vários pensadores, eles criaram a “teoria crítica”, que tinha como finalidade investigar toda a cultura ocidental e destruí-la. Korsch pegou emprestadas do pensamento de Karl Marx as noções de infraestrutura e superestrutura. Aquela seria as relações econômicas; esta, as instituições geradas por elas, tais como o direito, a família, a universidade, a escola etc. A superestrutura serviria tão somente para alienar as pessoas, submetendo-as aos interesses da classe dominante. A solução, então, seria utilizar a filosofia – considerada pelos marxistas como “instituição burguesa” – para destruir a própria filosofia ocidental. O trabalho da Escola de Frankfurt era este: destruir e criticar, até não restar pedra sobre pedra. Não sem razão Max Horkheimer, um dos diretores do Instituto, só contratava professores que tivessem, em suas palavras, “aquele ódio por tudo o que está de pé”.
A maioria dos professores das universidades, conscientemente ou não, são adeptos desse pensamento marxista e revolucionário. Ao invés de estar em sala de aula para ensinar os alunos, eles usam a sua profissão para escandalizar os estudantes e desorientá-los. O que deveria ser um caminho para encontrar-se com a Verdade torna-se, antes, um “descaminho”, justamente a fim de acabar com a ideia de que as verdades existem.
Aparentemente, as universidades não têm nada que ver com o “sexo livre”. No entanto, são o ambiente propício para estimular esse comportamento e ridicularizar quem, de alguma forma, destoe dele. Herbert Marcuse, um dos autores da Escola de Frankfurt, idealizava, por exemplo, a “perversão polimorfa”, pela qual todas as pessoas usariam o sexo indiscriminadamente, tratando-o de forma “não generativa” – ou seja, dissociando-o a abertura à vida para usá-lo tão somente como gratificação.
Theodor Adorno, por sua vez, ao formular o conceito de “personalidade autoritária”, criou a “Escala F”, de “fascismo”, que associava as ideias conservadoras das pessoas a supostas “tendências autoritárias” que elas tinham. Como solução para esse “problema”, seria necessário dessensibilizar os indivíduos, a fim de transformar o seu modo de pensar. Ora, não é exatamente este o projeto que é seguido à risca nas universidades? Tratar como “doente” e “fascista” o pensamento alheio, só por ser contrário à ideologia marxista?
Como reagir diante desse verdadeiro bombardeiro à fé e às convicções morais que moldaram o Ocidente?
Antes de qualquer coisa, é preciso “preparar o terreno”, por assim dizer. Quando um professor ataca a Igreja em sala de aula, provocando os alunos que porventura sejam católicos, o que ele quer é justamente o conflito, não a busca da verdade – na qual ele sequer acredita. Por isso, nessa situação, ao invés de discutir com o professor, é importante estudar: não como quem está atrás de um diploma, mas como alguém sedento pela Verdade. Além disso, é preciso identificar pessoas de boa vontade ao redor e, de alguma forma, ensiná-las. Combater sozinho contra um professor mal-intencionado é muitas vezes contraproducente. Com um grupo de pessoas preparadas para desmascarar o ideólogo, é muito mais fácil agir.
Ao fim, o que se propõe é um trabalho genuíno de evangelização que leve as pessoas, pouco a pouco, ao encontro com a Verdade. Não se trata do caminho para a mudança da universidade como um todo, mas já é um caminho para a mudança da própria mentalidade.
Fonte: site do Pe.Paulo Ricardo

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

DIA NACIONAL DA JUVENTUDE - DNJ 2014

19 de outubro de 2014

O Dia Nacional da Juventude (DNJ) será celebrado oficialmente no terceiro domingo de outubro. Com o tema “Feitos para sermos livres, não escravos” (CAPYM, 430) e a iluminação bíblica “Eis o que diz o Senhor: Praticai o direito e a justiça, e livrai o oprimido das mãos do opressor” (Jr 22, 3a), a celebração quer dar continuidade ao trabalho da Campanha da Fraternidade deste ano. Desde já, a Comissão para a Juventude sugere que os jovens se preparem para o evento. A comissão propõe um caminho a ser seguido, que vai desde a Jornada Diocesana da Juventude, que ocorreu em maio, até o DNJ. Esse processo quer  proporcionar a unidade de todos os grupos em vista do fortalecimento da missão, levando os jovens a dar uma continuidade no trabalho de Evangelização (foto).
O Dia Nacional da Juventude
O DNJ segue uma tradição semelhante à da Campanha da Fraternidade, acentuando a dimensão social da fé, enfocando os problemas que afligem a juventude. Várias dioceses brasileiras já comemoram o DNJ, e muitos Setores Juventude se organizam para que os jovens possam debater e refletir, com outros jovens, sobre a sua realidade.A proposta é que os assessores, coordenadores e animadores da Pastoral Juvenil utilizem o tema da Campanha da Fraternidade. O referido estudo, depois de refletido das mais diversas formas, deve culminar em uma pesquisa e mapeamento das formas de tráfico e exploração humana que se fazem presentes em cada uma das realidades específicas. O objetivo é que se tome consciência da realidade em que se está inserida cada juventude.
A Comissão para a Juventude elabora, anualmente, um subsídio com pistas e sugestões de encontros para os grupos de jovens. Esse ano, além da novidade do caminho preparatório, o material está dividido em momentos para que cada expressão realize os encontros de acordo com o seu carisma. Para acessá-lo, basta clicar aqui. Para adquirir a edição impressa, basta fazer o pedido nas Edições CNBB – o valor é de R$3,oo.

CAMINHO PREPARATÓRIO PARA O DNJ 2014

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

DEUS NÃO ESTÁ MORTO


Não deixe de assistir!

Para saber tudo sobre o filme, inclusive os cinemas que o 
estão exibindo, em todo o Brasil, acesse:

http://deusnaoestamorto.gracafilmes.com.br/

quarta-feira, 13 de agosto de 2014

A FORÇA QUE CONTAGIA A JUVENTUDE ASIÁTICA

O bispo de Daejeon fala do encontro do Papa com os jovens na Coreia

Quando foi lançada a VI Jornada da Juventude Asiática, que será celebrada na Coreia do Sul entre os dias 14 e 18 de agosto, os organizadores começaram o trabalho de preparação imaginando a participação de cinco ou seis mil jovens. Desde a confirmação da presença do Papa Francisco as inscrições aumentaram, hoje se fala em cerca de 100 mil inscritos.

“É um milagre graças à intercessão da Virgem – disse aoL'Osservatore Romano Dom Lazzaro You Heung-sik, bispo de Daejeon, a diocese coreana que acolherá o encontro do Papa Francisco com os jovens asiáticos –. Também o Papa tem certeza disso. Quando em abril fui a Roma, disse a ele que acreditava fielmente na intervenção de Nossa Senhora e ele me confirmou dizendo: ‘Os milagres acontecem. E acontecem ainda. Precisamos ter a capacidade de colher os sinais’. E não foi um milagre que permitiu a chegada do Evangelho à Coreia durante o século XVII, vindo da China, e pelas obras de alguns leigos? E ainda não foi um milagre se os primeiros a se converterem no nosso país foram homens leigos, com suas famílias?”.

Os jovens são o futuro da Igreja. Uma afirmação que continua a se repetir ao longo dos anos. Como lê-la nos acontecimentos coreanos?

Creio que se deve partir de uma consideração sobre o trabalho dos leigos na vida da Igreja. Para a Coreia do Sul, como se nota, os leigos fundaram as raízes nas suas origens. Os leigos foram os verdadeiros protagonistas da história da Igreja na Coreia. Mas é necessário que este "ser protagonista" continue e se perpetue no tempo.

E o que pode brotar no coração dos jovens no encontro com o Papa?

Espero a explosão de um vulcão. Espero que nesta jornada floresçam mil vocações sacerdotais, mil vocações de jovens mulheres para a vida consagrada, mil vocações missionárias, mil vocações ao diaconato permanente. O encontro com Jesus muda a vida. Eu espero que nestes dias de graça muitos encontrem Jesus. Desta maneira nossos jovens compreenderão que se no continente asiático fazem parte de uma pequena minoria, eles pertencem a uma grande família universal, a família de Cristo, cujo coração é o coração do mundo.
Por Mario Ponzi

Fonte:Aletéia

CUIDADO JOVENS !

terça-feira, 12 de agosto de 2014

JOVEM MORRE APÓS FUMAR "MACONHA SINTÉTICA" E FAMÍLIA LANÇA CAMPANHA CONTRA A DROGA


A família de Connor Reid Eckhardt, de 19 anos, lançou uma cruzada contra a “maconha sintética”. O jovem morreu há pouco menos de um mês após usar uma única vez a droga, que é legalizada em vários estados norte-americanos. Uma mistura de ervas com substâncias químicas que criam efeito similar ao da cannabis, a “K2” ou “Spice”, como também é conhecida, levou o Eckhardt a entrar em coma imediatamente após fumar a droga.

“Num momento de pressão dos colegas, ele cedeu, acreditou que seria ok, até seguro, de alguma forma. Uma tragada depois, ele adormeceu e nunca mais acordou”, disse o pai do jovem, Devin Eckhardt, à emissora norte-americana KTLA. Ele e sua mulher, Veronica Eckhardt, criaram uma página no Facebook para compartilhar informações sobre a vida do jovem e os malefícios da droga sintética. “Connor Eckhardt morreu após dar UMA TRAGADA na ‘maconha sintética’. Essa substância perigosa é legal. Ajudem-nos a salvar vidas e compartilhem”, diz a descrição da página.
O jovem morreu após uma tragada da “maconha sintética”
O jovem morreu após uma tragada da “maconha sintética” 
Foto: Reprodução / Facebook / Connor Reid Eckhardt
O médico Andrew Monte, autor de um artigo sobre a droga sintética do New England Journal of Medicine, explicou seus efeitos. “Essas substâncias não são benignas. Você pode comprá-las em lojas de conveniências ou na internet. As pessoas não parecem perceber quão perigosas essas drogas podem ser — até mil vezes mais forte que a maconha tradicional”, descreveu.

Morte cerebral

Os médicos tiveram dificuldade de identificar a droga no corpo do jovem de imediato. Eles só entenderam o que havia acontecido porque o pacote de “Spice” ainda estava em seu bolso. Com o inchaço do cérebro provocado pelo uso da droga, Eckhardt sofreu um grande aumento da pressão intracraniana e teve a morte cerebral decretada no mesmo dia. A família decidiu doar seus órgãos, o que lhes rendeu mais um período ao seu lado.
Sua família lançou, pela internet, uma cruzada contra a droga legalizada
Sua família lançou, pela internet, uma cruzada contra a droga legalizada 
Foto: Reprodução / Facebook / Connor Reid Eckhardt
A “maconha sintética” é vendida como um incenso em várias lojas norte-americanas, e custa entre US$ 9 e US$ 13. Muito popular entre adolescentes, a droga já provocou diversas mortes e incidentes deste tipo.

Reprodução de matéria do site extra.globo.com, de 11/08/2014

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

CHARGE 13

VAI ACREDITANDO EM TUDO DA INTERNET...



DO JEITO QUE A COISA VAI...



AÊ GALÃ, O QUE É TEU TÁ CHEGANDO...

 

A VERDADEIRA REDE SOCIAL

sábado, 9 de agosto de 2014

quinta-feira, 7 de agosto de 2014

VOCAÇÕES

JOVEM

VOCÊ JÁ PENSOU EM QUAL É A SUA VOCAÇÃO ?


ESTÁ EM DÚVIDAS!

PEÇA AO DIVINO ESPÍRITO SANTO DE DEUS PARA TE ILUMINAR

PROCURE UM SACERDOTE

AO SE SENTIR TOCADO PARA UMA DELAS, VÁ EM FRENTE!

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

CAPACITAÇÃO DE AGENTES PARA TRABALHAR NA EVANGELIZAÇÃO DOS JOVENS


Com a proposta de oferecer capacitação para agentes que atuam em atividades com a juventude nas dioceses, o curso em modalidade à distância é organizado pela Comissão Episcopal para a Juventude da CNBB e terá duração de três meses, com início em setembro. As inscrições estão disponíveis no site dos Jovens Conectados.
Em janeiro de 2015, a etapa presencial será de sete dias, no formato seminário, em Brasília (DF). Serão abordadas diferentes temáticas, entre elas vocação, espiritualidade, afetividade e sexualidade, projeto pessoal de vida, Palavra de Deus, mídia, cidadania. Além disso, o evento será uma oportunidade para troca de experiência entre os participantes. O curso é reconhecido como Extensão pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Paraná.
Público-alvo
Nesta primeira etapa, podem participar pessoas acima de 24 anos, que sejam lideranças diocesanas engajadas na evangelização da juventude, consagrados e leigos que exercem serviço entre os jovens nas dioceses, novas comunidades, movimentos, pastorais e congregações religiosas, como também catequistas de crisma. No próximo ano, serão abertas novas vagas para outros assessores e interessados no trabalho com juventude.
Formato do curso
A primeira etapa online do curso (EAD) será constituída de leituras e reflexões de textos disponibilizados no site. Posteriormente, os cursistas participarão de seminário presencial, no período das férias de janeiro de 2015. Esta fase consistirá no aprofundamento dos temas, trabalhos em grupos, oficinas e trocas de experiências. O curso é motivado a partir das orientações do Documento 85 da CNBB “Evangelização da Juventude – desafios e perspectivas pastorais”. De acordo com Comissão, há necessidade de capacitar adultos para acompanhar adolescentes e jovens, após os frutos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) no Brasil.
Com informações da Comissão para a Juventude da CNBB
Fonte:CNBB 

domingo, 3 de agosto de 2014

AMPLIAR A EVANGELIZAÇÃO NAS UNIVERSIDADES E ESCOLAS É META DA COMISSÃO PARA A JUVENTUDE


A vivência da vocação na vida em sociedade é recordada pelo bispo auxiliar de Campo Grande (MS) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude, da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Eduardo Pinheiro da Silva, em sua carta mensal sobre a evangelização da juventude.
De acordo com o bispo, “ao escutar a voz de Deus que nos chama para um determinado estado de vida e para um serviço qualificado à humanidade, nos sentimos convocados a fortalecer nossas convicções e a ser mais coerentes”.
 Dom Eduardo motiva também as lideranças juvenis para articulação de atividades de evangelização em universidades e escolas de ensino médio, que segundo o bispo, estão “carentes da presença da Igreja em sua missão de educadora”. São sugeridas pistas de ações para esse trabalho nas instituições de ensino, entre elas a criação de espaço de diálogo e o fomento do Setor Universidades, encontro periódicos com os jovens universitários, divulgação dos documentos e mensagens da Igreja, a promoção de fóruns e seminários etc.
“Nos sintamos cada vez mais missionários de uma Igreja edificada na história para exercer sua missão delicada e primordial de educadora de valores e defensora da vida das pessoas”, disse dom Eduardo Pinheiro.
Confira abaixo a íntegra da carta:
Brasília, 1º de Agosto de 2014. 
Caros párocos e demais responsáveis pela evangelização da juventude no Brasil.
“Todos aqueles que ouviam o menino ficavam maravilhados
com sua inteligência e suas respostas.” (Lc 2,47)
Em diversas partes, as Sagradas Escrituras nos mostram a força da presença de Jesus que“ensinava como alguém que tem autoridade, e não como os escribas e fariseus” (Mt 7,28)! Ensinar “com autoridade” é falar com convicção e coerência. Estes dois elementos são essenciais e complementares. As verdades ensinadas e defendidas só são escutadas com respeito, quando aquele que fala empenha-se em viver aquilo que prega. Por outro lado, este testemunho de vida necessita de fundamentação sólida para ser mais incisivo e duradouro na vida das pessoas.
Entramos no mês de agosto, mês vocacional. É um momento bem propício para revisarmos a vivência de nossa vocação. Ao escutar a voz de Deus que nos chama para um determinado estado de vida e para um serviço qualificado à humanidade, nos sentimos convocados a fortalecer nossas convicções e a ser mais coerentes.
Somos tentados e pressionados por todos os lados e o desafio de viver com coerência a vocação cristã nos impõe aprofundamento da nossa fé. Dentro e fora de nós existem forças que nos obrigam às decisões. Ao lado de nossa tendência de comodismo e fuga, encontra-se uma cultura que avança em diversos aspectos questionando-nos constantemente sobre os fundamentos de nossa fé.
Articular fé e razão se torna, portanto, um imperativo em nossa vocação de discípulos missionários de Cristo. Estamos convencidos de que o processo de amadurecimento da fé exige raízes que lhe garantam consistência, caso contrário estará fadada a se esvaziar diante das crises e dos questionamentos que os dias atuais se nos impõem. Assim, também, a Igreja não admite uma intelectualidade desconectada das outras dimensões da vida humana, inclusive da dimensão religiosa. O ser humano é belo quando considerado em sua totalidade!
Mais do que nunca, a Igreja está sendo chamada a entrar no mundo acadêmico e universitário e exercer sua vocação na história de iluminar a vida, defender os princípios que a dignificam e defendê-la de ideologias relativistas, discriminatórias, manipuladoras, tendenciosas, reducionistas. “À medida que avança o processo de escolaridade, em especial na fase universitária, os jovens se fascinam pela racionalidade das ciências e tecnologias, pela eficiência e organização da sociedade produtiva e do mercado, pelo compromisso com a transformação social, de tal forma que sua fé pode entrar, em alguns casos, em conflito com a razão; mas pode, também, amadurecer com a contribuição dessa razão. A ação pastoral deve favorecer a base intelectual da sua fé para que saibam se mover de maneira crítica dentro do mundo intelectual, acompanhados de vida cristã autêntica para que possam atuar responsavelmente no mundo do qual fazem parte.” (Doc. 85 CNBB, 219)
O Encontro de Revitalização da Pastoral Juvenil no Brasil, acontecido em dezembro passado à luz do Documento 85 da CNBB, ao refletir sobre a 7a. Linha de Ação – DIÁLOGO FÉ E RAZÃO – definiu, assim, para os próximos anos, as duas PISTAS DE AÇÃO:
1.     criar espaço de diálogo sobre o tema fé-razão nas comunidades e no mundo acadêmico;
2.     fomentar o Setor Universidades, articulando as diferentes experiências já existentes.
Nessas prioridades, notamos o pedido para que este diálogo aconteça tanto nos ambientes eclesiais quanto na universidade, por meio da força conjunta das experiências que já existem. Ao contemplar nossos universitários que estão presentes em nossas Comunidades, sentimo-nos responsáveis por auxiliá-los a valorizar a razão para amadurecer a fé; já nos ambientes universitários somos convocados a mostrar que a fé só tem a somar com as reflexões acadêmicas. Mesmo quando estas são questionadas pela fé, percebemos nisso um contributo significativo e não um empecilho para o desenvolvimento e o progresso, afinal de contas a religiosidade é uma das dimensões intrínsecas ao ser humano.
A Igreja pode ousar mais na missão no mundo da cultura. Tanto a Universidade quanto as escolas de Ensino Médio estão, em muitos lugares, carentes da presença da Igreja em sua missão de educadora. Eis algumas sugestões que poderiam fazer a diferença nestes ambientes:
 1)    reunir periodicamente os jovens universitários que frequentam as celebrações eucarísticas paroquiais e, por meio do acompanhamento de um casal designado para isto, auxiliá-los no exercício do diálogo fé-razão, capacitando-os como especiais protagonistas cristãos em suas próprias universidades;
2)    motivar os jovens mais engajados da paróquia a exercitarem a cultura da acolhida e do encontro, organizando uma espécie de “plantão universitário” na paróquia para atender e orientar os jovens que chegam de outras cidades e buscam informações, hospedagem, orientação espiritual;
3)    divulgar os documentos e mensagens da Igreja que versam sobre diversas áreas socioculturais, facilitar sua aquisição e incentivar a leitura, principalmente entre os jovens, para que tomem consciência da posição católica frente a todos os campos que atingem a vida da pessoa humana;
4)    criar, a partir dos próprios universitários engajados na paróquia, subsídios práticos(folders, spots, vídeos, etc.) sobre os conteúdos fundamentais da Doutrina Social da Igreja para serem divulgados de maneira rápida nos ambientes eclesiais e universitários, bem como pelas redes sociais;
5)    promover fóruns e seminários nos estabelecimentos de ensino superior localizados no território paroquial, contribuindo com aprofundamento de temas mais polêmicos com relação à bioética, política, economia, cidadania, sexualidade, etc.;
6)    visitar periodicamente as universidades e escolas presentes no território paroquial, criando vínculos e oferecendo assistência religiosa e serviços pastorais, como missas, sacramentos, palestras, grupos bíblicos, bênçãos, ensino religioso, iniciativas ecumênicas, homenagens em dias festivos, atendimentos, etc.;
7)    descobrir os professores universitários que frequentam regularmente a paróquia e recolher suas sugestões de como a Igreja poderia se fazer mais presente nos ambientes acadêmicos, contribuindo, assim, com a qualidade da cultura, da formação, das reflexões, etc.;
8)    promover e/ou acompanhar a pastoral nas universidades presentes no território paroquial, segundo os documentos e as orientações da Comissão Episcopal Pastoral para a Cultura e Educação, Setor Universidades, da CNBB;
9)    solicitar às universidades para que incentivem e organizem grupos de alunos estagiários e voluntários para realizarem projetos sociais nas áreas mais carentes do território paroquial;
10) incentivar a organização da Pastoral da Juventude Estudantil (PJE) nas Escolas de Ensino Médio e a celebração da Semana do Estudante (5 a 11 de agosto), segundo as orientações contidas no site www.pjebr.org.
A edificação do Reino pela Igreja e a construção de um mundo novo, pela sociedade, falam a mesma linguagem quando possuem os mesmos ideais de vida plena para a pessoa humana e para o bem comum. Fé e razão, religião e ciência, são elementos intrinsecamente ligados. Alguns temas comuns avançam quando se somam a força da razão e o valor da fé: democracia, diálogo, felicidade, transparência, direitos individuais, liberdade, justiça, igualdade, respeito, vida plena para todos. “A Igreja continua profundamente convencida de que fé e razão se ajudam mutuamente, exercendo, uma em prol da outra, a função tanto de discernimento crítico e purificador como de estímulo para progredir na investigação e no aprofundamento” (Fides et Ratio, 100).
Peçamos a intercessão de Nossa Senhora para que nos sintamos cada vez mais missionários de uma Igreja edificada na história para exercer sua missão delicada e primordial de educadora de valores e defensora da vida das pessoas.
Com estima e agradecido por tudo aquilo que sua paróquia e estruturas já têm feito a favor dos jovens universitários e das instituições acadêmicas aos seus cuidados, abraço-os a todos com minhas orações.

Dom Eduardo Pinheiro da Silva, sdb
Presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Juventude da CNBB

Fonte:CNBB