Olá galera!

Criamos esse espaço para que seja um cantinho onde todos os jovens possam compartilhar suas opiniões, críticas, sugestões, sobre os diversos aspectos que os cercam no dia-a-dia de suas vidas e que dificilmente têm com quem partilhar e opinar.

Chega de papo, vamos à luta!

Um grande abraço a todos!
José Vicente Ucha Campos

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domingo, 12 de junho de 2011

QUAL A IMPORTÂNCIA DO NAMORO ?

O namoro hoje em dia, tem uma conotação imprópria, podemos assim dizer. Pois uma fase da vida de duas pessoas que deveria ser de conhecimento, de amadurecimento da amizade, de preparação para uma vida a dois, e por isso de cultivo do respeito, do entendimento etc, está se tornando um momento de aproveitamento da ocasião para testar como ele ou ela beijam, como se comportam no sexo, ou mesmo, como uma oportunidade que um deles ou ambos encontraram de se sustentarem para conseguirem levar suas vidas infelizes nas famílias em que vivem. Tornando-se um a bengala do outro.


Isso muitas vezes torna o namoro, uma coisa doentia, um momento de infelicidade, de insegurança, de fechamento ao mundo e de oportunidade para o sexo e a convivência a dois fora do casamento, e, consequentemente sem responsabilidades e obrigações.


O namoro ao invés disso, deve ser uma fase de muita felicidade, de alegria, de boa convivência, onde os dois se respeitando, consigam com que cada um se sinta bem em estar do lado do outro. Onde comecem a se conhecer mais profundamente: seus gostos, seus ideais de vida, seus objetivos profissionais, seus conceitos sobre família, como se desenvolve sua espiritualidade etc. 

O namoro então é a primeira fase de um relacionamento a dois. Fase de conhecimento um do outro. E é nas pequenas coisas que um e outro fazem, ou reagem, ou opinam, que se vai conhecendo mais aquele ou aquela que possivelmente um dia se tornará o nosso esposo ou a nossa esposa, e com o(a) qual viverão felizes para sempre.


Afora alguns países no mundo cujas culturas ainda obrigam que a escolha de um namorado ou um futuro marido, seja feita por terceiros, normalmente pelos pais ou orientadores espirituais, na cultura ocidental principalmente, essa escolha ainda é livre e feita por cada pessoa envolvida nesse processo. Dessa forma, se a escolha for errada, a culpa é toda de quem escolheu. Estou falando isso porque existem jovens que se casam sem cumprirem as etapas normais e naturais de quem quer viver uma vida a dois para sempre. E, em questões de meses de relacionamento, resolvem se casar. Não significa que não vai dar certo esse casamento. Mas as chances de dar errado são muito grandes, pois como falamos antes, estes jovens não se conheceram bem antes de assumirem um compromisso tão sério e tão difícil como é a vida a dois dentro do casamento, e ainda mais, se receberam o sagrado Sacramento do Matrimônio, o que torna esse relacionamento indissolúvel perante Deus e Sua Igreja.


Por isso é importante que a fase do namoro, leve um tempo suficiente, independentemente de números de anos ideais, para que os dois se conheçam bem. E para que, a partir daí, possam ter uma certeza grande de que é com ele, ou é com ela, que eu quero viver toda a minha vida. Fazendo-o(a) feliz e ajudando-o(a) no caminho da santidade, dentro da família.


Os noivos só deveríam se casar quando tivessem a plena certeza de que o passo que estão dando é realmente a sua vontade para uma vida inteira.

Não existem regras para que um relacionamento dê certo. Mas, existem alguns cuidados que os namorados devem estar atentos para que conheçam melhor um ao outro e para que a sua vida depois de casados tenha mais chance de dar certo. Como por exemplo:

- Como será o seu casamento se o seu namorado pertence a uma outra religião e é bastante perseverante nela, assim como você é com a sua? Será que ele vai aceitar participar das celebrações na sua Igreja e você aceitará ir na dele? Será que as suas crenças não são muito antagônicas e incompatíveis até em forma de doutrina?


- Como será o seu casamento, se o seu namorado não abre mão de jeito algum do futebol nos finais de semana e de beber nos botequins com os amigos, te deixando muitas vezes esperando por ele?


- Como será o seu casamento, se a sua namorada não abre mão de sair nos finais de semana com suas amigas e não gosta que você vá junto?

- Como será o seu casamento, se os seus pais não suportam e não aceitam o seu namorado, ou a sua namorada, de jeito algum, e nunca fizeram questão alguma de recebê-lo ou recebê-la em sua casa?

- Como será o seu casamento, se o seu namorado olha insistentemente para outras mulheres, mesmo na sua frente, sem se incomodar com o que você pensa disso, e, quando você reclama, diz que você é muito ciumenta?

- Como será o seu casamento, se o seu namorado tem um ciúme doentio de você, achando que tudo o que você faz sem a sua presença é porque tem outro homem no seu caminho e que por causa disso vocês discutem muito, sem chegar a nenhuma solução?

- Como será o seu casamento, se o seu relacionamento de namorados é só voltado para o sexo?

- Como será o seu casamento, se no seu namoro, vocês só gostam de sair para se divertirem em noitadas, baladas etc, e se sentem chateados quando têm que ficar em casa e não sabem o que fazer ou conversar?
- Como será o seu casamento, se vocês não conversam e não gostam de se abrir um para com o outro, por falta de confiança mútua e por isso não conseguem se conhecer bem?

- Como será o seu casamento, se ele é muito mesquinho, não aceita gastar nada e evita até de sair uma vez ou outra com você, para não gastar dinheiro?

- Como será o seu casamento se a sua namorada gosta de usar roupas extravagantes e muito curtas e você vai fazendo “vistas grossas” e vai deixando o barco rolar...?                                                 

- Como será o seu casamento se ele quer que você faça tudo pra ele a tempo e a hora, não sendo capaz de pegar nem um copo de água?
- Como será o seu casamento, se . . .


Se para cada uma dessas perguntas você tem como resposta: 
- Ah, essa situação se acerta sozinha depois de casarmos! Ou,
- Ah, ele(a) vai mudar depois de casarmos! Ou ainda,
- Ah, depois do casamento tudo muda! 
Cuidado queridos jovens, pois as coisas não são bem assim. É lógico que tudo pode mudar, tudo pode se ajeitar, mas para que isso aconteça de forma definitiva e correta é preciso muita conversa, muita reflexão a dois, muita vontade de melhorar e muita fé no casamento e na vida a dois. E principalmente, a presença de Deus entre vocês, desde o tempo de namoro.

È queridos amigos, essas e outras perguntas devem ser feitas por vocês que estão namorando ou vão namorar e desejam se casar um dia, recebendo o sagrado Sacramento do Matrimônio.

É lógico que sabemos, como falamos acima, que as pessoas podem mudar seus comportamentos e sua maneira de pensar e agir ao longo de suas vidas, mas existem certos pontos e conceitos que se estiverem muito enraizados em um ou no outro, vindo até da formação familiar e cultural, são muito difíceis de serem mudados e por isso é necessário que os namorados tomem cuidado com essas situações. É necessário que conversem muito sobre todos os aspectos, procurando identificar as soluções em conjunto.


Não querendo ser estraga prazer, mas, muitas vezes é preferível um namoro desfeito, em que haja até o sofrimento e a tristeza de um ou de outro, e até de ambos, quando chegam a um impasse no relacionamento, do que levarem isso a frente, de qualquer forma, e a coisa complicar depois de casados.
É por isso que muitos casamentos duram muito pouco tempo. Principalmente se sente-se que um dos dois não demonstra que terá o compromisso com a vida a dois, em família.

Reze a Deus pedindo a Ele que lhe apresente alguém da Sua vontade, que possa lhe fazer feliz e você a ele(a) e juntos possam construir uma família feliz e que vivam os verdadeiros valores cristãos dentro do casamento.                                                                                                    No mais, aproveitem essa fase de encantamento, que é o namoro. Sintam-se felizes e, tenham um verdadeiro namoro santo. 
Deus os abençoe!                                                                                                         

Por: José Vicente Ucha Campos

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