Mais de um milhão de jovens lotaram desde a manhã desta quinta-feira, 18 de agosto, a Praça Cibeles, em Madri. Rapazes e moças de todas as partes do mundo estavam reunidos em seus grupos à espera do Sumo Pontífice, o Papa Bento XVI.
- Benedicto! Benedicto! - Gritava em espanhol o nome do Papa a multidão reunida à sua espera, atenta à passagem do papamóvel.
- Bento XVI, você precisa saber que é o meu Papa do coração, cantavam os americanos.
- Papa, eu te amo, dizia a canção dos brasileiros.
- O Papa está aqui, Deus está conosco, era a mensagem entusiasmada do ritmo espanhol.
- Benedicto! Benedicto! - Gritava em espanhol o nome do Papa a multidão reunida à sua espera, atenta à passagem do papamóvel.
- Bento XVI, você precisa saber que é o meu Papa do coração, cantavam os americanos.
- Papa, eu te amo, dizia a canção dos brasileiros.
- O Papa está aqui, Deus está conosco, era a mensagem entusiasmada do ritmo espanhol.
Em todos as expressões a ansiedade pelo breve, porém inesquecível, momento de estar mais perto do Papa Bento XVI. Um simples e profundo desejo de ver o Pontífice passar de papamóvel movia o coração e as atitudes daquela juventude, à qual nada parecia incomodar. Nem mesmo o forte calor seco, próprio desta época do ano, e a dificuldade de locomoção, devido ao número de pessoas presentes ao local, abalavam o ânimo dos peregrinos. Até mesmo quando já nem parecia mais haver o melhor lugar, alguns surpreendiam a multidão, buscando lugares desaconselháveis para terem uma chance de ver a passagem de Bento XVI.
Quando o papamóvel finalmente passou pela Praça Cibelles, toda a juventude do mundo, representada por aqueles peregrinos, pôde saudar com a sua alegria e euforia Bento XVI. Cantando e com muitas bandeiras flamejantes ao ar, os participantes da JMJ sorriam, acenavam e fotografavam o Pontífice.
Lágrimas de emoção e falas pessoais expressavam mais do que um simples encontro. Eram, de fato, um externar de uma fé enraizada em Cristo.
- Gente, é o representante maior de Cristo que está passando entre nós. Nele está o próprio Cristo que visita a juventude do mundo, gritou uma brasileira emocionada.
- Se conforme a fé de cada um, a sombra de Pedro curava, imagine quanta graça a presença do Papa entre nós não está fazendo, lembrou a mineira Ariane de Macedo.
- Acredito plenamente que as pessoas têm esse amor pelo Papa porque ele é o escolhido de Deus para governar a Igreja de Cristo. Eu vim estar com ele porque ele me ajuda na minha caminhada ao céu, ele me aproxima de Jesus, revelou o paulista Alexandre Fernandes.
O primeiro encontro com o Papa em Madri
Lágrimas de emoção e falas pessoais expressavam mais do que um simples encontro. Eram, de fato, um externar de uma fé enraizada em Cristo.
- Gente, é o representante maior de Cristo que está passando entre nós. Nele está o próprio Cristo que visita a juventude do mundo, gritou uma brasileira emocionada.
- Se conforme a fé de cada um, a sombra de Pedro curava, imagine quanta graça a presença do Papa entre nós não está fazendo, lembrou a mineira Ariane de Macedo.
- Acredito plenamente que as pessoas têm esse amor pelo Papa porque ele é o escolhido de Deus para governar a Igreja de Cristo. Eu vim estar com ele porque ele me ajuda na minha caminhada ao céu, ele me aproxima de Jesus, revelou o paulista Alexandre Fernandes.
O primeiro encontro com o Papa em Madri
O Sumo Pontífice passou pelo Arco Central da Porta de Alcalá (monumento pelo qual, antigamente, os visitantes passavam quando chegavam à capital espanhola) acompanhado por alguns jovens, que representavam os Cinco Continentes, e pelo Arcebispo da capital espanhola, Cardeal Rouco Varela. No local, Bento XVI plantou uma muda de oliveira, como símbolo do tema desta JMJ: “Enraizados e edificados em Cristo, firmes na fé” (cf. Col 2, 7).
O Papa recebeu a chave da cidade e foi homenageado com breves apresentações de expressão da cultura e da tradição espanhola.
Em sua mensagem aos jovens, o Pontífice os orientou à busca da vida em plenitude:
O Papa recebeu a chave da cidade e foi homenageado com breves apresentações de expressão da cultura e da tradição espanhola.
Em sua mensagem aos jovens, o Pontífice os orientou à busca da vida em plenitude:
- Aproveitai estes dias para conhecer melhor a Cristo e inteirar-vos de que, enraizados n’Ele, o vosso entusiasmo e alegria, os vossos anseios de crescer, de chegar ao mais alto, ou seja, a Deus, têm futuro sempre assegurado, porque a vida em plenitude já habita dentro do vosso ser. Fazei-a crescer com a graça divina, generosamente e sem mediocridade, propondo-vos seriamente a meta da santidade.
Mesmo diante de um cenário mundial em que o jovem, diante das muitas realidades do seu cotidiano, enfrenta tantas instabilidades, Bento XVI afirmou que é possível viver com a firmeza que vem da fé e assim também sustentar a outros na caminhada:
- Edificando-a sobre a rocha firme, a vossa vida será não só segura e estável, mas contribuirá também para projetar a luz de Cristo (...) sobre toda a humanidade, mostrando uma alternativa válida a tantos que viram a sua vida desmoronar-se, porque os alicerces da sua existência eram inconsistentes: a tantos que se contentam com seguir as correntes da moda, se refugiam no interesse imediato, esquecendo a justiça verdadeira, ou se refugiam em opiniões pessoais em vez de procurar a verdade sem adjetivos.
O Papa também exortou os peregrinos à consciência de que a liberdade precisa estar aliada à responsabilidade.
- Sabemos bem que fomos criados livres, à imagem de Deus, precisamente para ser protagonistas da busca da verdade e do bem, responsáveis pelas nossas ações e não meros executores cegos, colaboradores criativos com a tarefa de cultivar e embelezar a obra da criação. Deus quer um interlocutor responsável, alguém que possa dialogar com Ele e amá-Lo. Por Cristo, podemos verdadeiramente consegui-lo e, radicados n’Ele, damos asas à nossa liberdade. Porventura não é este o grande motivo da nossa alegria? Não é este um terreno firme para construir a civilização do amor e da vida, capaz de humanizar todo homem?
Fonte: Site da Arquidiocese do Rio de Janeiro (www.arquidiocese.org.br)Mesmo diante de um cenário mundial em que o jovem, diante das muitas realidades do seu cotidiano, enfrenta tantas instabilidades, Bento XVI afirmou que é possível viver com a firmeza que vem da fé e assim também sustentar a outros na caminhada:
- Edificando-a sobre a rocha firme, a vossa vida será não só segura e estável, mas contribuirá também para projetar a luz de Cristo (...) sobre toda a humanidade, mostrando uma alternativa válida a tantos que viram a sua vida desmoronar-se, porque os alicerces da sua existência eram inconsistentes: a tantos que se contentam com seguir as correntes da moda, se refugiam no interesse imediato, esquecendo a justiça verdadeira, ou se refugiam em opiniões pessoais em vez de procurar a verdade sem adjetivos.
O Papa também exortou os peregrinos à consciência de que a liberdade precisa estar aliada à responsabilidade.
- Sabemos bem que fomos criados livres, à imagem de Deus, precisamente para ser protagonistas da busca da verdade e do bem, responsáveis pelas nossas ações e não meros executores cegos, colaboradores criativos com a tarefa de cultivar e embelezar a obra da criação. Deus quer um interlocutor responsável, alguém que possa dialogar com Ele e amá-Lo. Por Cristo, podemos verdadeiramente consegui-lo e, radicados n’Ele, damos asas à nossa liberdade. Porventura não é este o grande motivo da nossa alegria? Não é este um terreno firme para construir a civilização do amor e da vida, capaz de humanizar todo homem?
Vejam o discurso de abertura da JMJ 2011 feito pelo Papa Bento XVI na praça Cibeles:
Vejam algumas fotos do encontro (Fonte: Vatican):
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