Olá galera!
Criamos esse espaço para que seja um cantinho onde todos os jovens possam compartilhar suas opiniões, críticas, sugestões, sobre os diversos aspectos que os cercam no dia-a-dia de suas vidas e que dificilmente têm com quem partilhar e opinar.
Chega de papo, vamos à luta!
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Chega de papo, vamos à luta!
Um grande abraço a todos!
José Vicente Ucha Campos
Contato: jvucampos@gmail.com
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sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
quarta-feira, 28 de janeiro de 2015
MAIS DE 7.500 ADOLESCENTES FORAM ASSASSINADOS NO BRASIL EM 2012, PODENDO CHEGAR A 42.000 JOVENS ATÉ 2019
Mais de 7.500 adolescentes foram assassinados no Brasil em 2012. É o maior percentual, em 13 anos. E até 2019, a violência no país pode matar 42 mil jovens, nos municípios com mais de cem mil habitantes.
A estimativa está no Índice de Homicídios na Adolescência (IHA), divulgado nesta quarta-feira (28/01/2015) pelo Unicef, pela Secretaria Nacional de Direitos Humanos e pelo Observatório de Favelas. O risco é maior para jovens negros, com idades entre 12 e 18 anos, do sexo masculino, moradores do Nordeste.
O estudo tem como objetivo permitir o
monitoramento sistêmico da incidência de homicídios entre a população jovem, contribuindo para a
avaliação das políticas de prevenção à violência.
Produzido com base em dados de 2012, o IHA estima que mais de 42 mil adolescentes, de 12 a 18 anos,
poderão ser vítimas de homicídio nos municípios brasileiros de mais de 100 mil habitantes entre 2013 e
2019.
Isso significa que, para cada grupo de mil pessoas com 12 anos completos em 2012, 3,32 correm o
risco de serem assassinadas antes de atingirem os 19 anos de idade. A taxa representa um aumento de
17% em relação a 2011, quando o IHA chegou a 2,84.
De acordo com os dados, a região Nordeste apresenta a maior incidência de violência letal contra
adolescentes, com um índice igual a 5,97. Em contrapartida, o Sudeste possui o menor valor, com uma
perda de 2,25 jovens em cada mil. Foi verificada ainda uma redução na mortalidade na região Sul.
Em relação ao perfil dos adolescentes com maior vulnerabilidade, o estudo revela que a possibilidade de
jovens negros serem assassinados é 2,96 vezes maior do que os brancos. Além disso, os adolescentes do
sexo masculino apresentam um risco 11,92 vezes superior ao das meninas, sendo a arma de fogo o
principal meio utilizado nos assassinatos de jovens brasileiros.
Para obter os dados completos do estudo acesse: file:///C:/Users/Jos%C3%A9%20Vicente/Downloads/Indice%20de%20Homicicios%20na%20Adolescencia%20-%20IHA.pdf
Fonte: Globo.com / Secretaria Nacional de Direitos Humanos
Temos que cuidar melhor dos nossos adolescentes e jovens brasileiros.
JOVEM, CUIDADO, SIGA O CAMINHO DO BEM !
SEGURE NAS MÃOS DE DEUS E CONFIE NELE. ELE DEVE SER O SEU EXEMPLO DE VIDA E O SEU GRANDE ÍDOLO !
segunda-feira, 26 de janeiro de 2015
SEXO VIRTUAL, CARÊNCIAS E CONSEQUÊNCIAS
A luxúria de Sodoma e Gomorra, e também da antiga Pompeia consumida pelo Vesúvio, se globalizaram pela internet.
O sexo virtual começou pelo uso do telefone há bastante tempo; algumas agências até se especializaram em oferecer esse tipo de atividade com moças e rapazes “de programa” contratados para isso. Foram os famosos “Teles”: telefantasia, tele-erótico, telessexy, enfim… telepecado.
É incrível a capacidade do ser humano para descobrir novas formas de satisfazer a sede de prazer dos baixos instintos. Seduzido pelo “anjo das trevas” ele se deixa levar e põe os mais sofisticados recursos da inteligência e da técnica a serviço do mal; isto é, daquilo que ofende a dignidade da criatura e atenta contra o Criador.
No entanto, a Internet superou tudo isso; primeiro por causa da privacidade, comodidade e forma anônima com que oferece a fantasia, segundo porque é barata e cômoda. Nunca vi o sexto Mandamento tão violado e Deus tão ofendido como na internet. Nunca se viu tanta permissividade moral invadir os nossos lares! Nunca foi tão avassaladora a onda de lama a nos atingir. O Criador é ofendido e desprezado pela criatura mais bela que ele criou à sua “imagem e semelhança”, para ser a sua maior glória na face da terra.
A luxúria de Sodoma e Gomorra, e também da antiga Pompeia consumida pelo Vesúvio, se globalizaram pela internet. Um meio de comunicação tão útil e prático jamais poderia, por razões éticas e morais, ser transformado em instrumento de promiscuidade moral. A nossa sociedade vive o neopaganismo; o Evangelho, que até alguns anos atrás era a referencia para o comportamento da sociedade, não passa agora de letra morta para muitos.
Definitivamente eliminou-se o “temor de Deus” no meio da sociedade que se torna mais individualista, narcisista, hedonista, pecadora. O ateísmo que se vive hoje é um ateísmo prático, selvagem, não mais filosófico. Não mais se pergunta se Deus existe; apenas se vive “como se Ele não existisse”, disse João Paulo II. Apesar disso, 95 por cento dizem acreditar em Deus, mas ignoram suas leis…
Pior ainda do que o pecado cometido sob o peso da fraqueza da carne, é aquele cometido quando se explora comercialmente aquilo que é imoral, que atenta contra a dignidade do ser humano, transformando-o em um meio de lucro para si e um pecado dobrado, praticado não pela fraqueza da natureza humana, mas pelo amor desenfreado do dinheiro, como disse São Paulo “razão de todos os males” (1Tm 6,10).
O Catecismo da Igreja Católica fala sobre o escândalo:
“Quem usa os poderes de que dispões de tal maneira que induzam ao mal torna-se culpado de escândalo e responsável pelo mal que, direta ou indiretamente favorece. ‘É inevitável que haja escândalos, mas ai daqueles que o causar’ (Lc 17,1) (Cat. §2287).
É incrível constatar que há pessoas que consigam dormir em paz sabendo que “faturou” às custas do pecado dos outros, e da morte das suas almas.
É incrível observar que a sede de dinheiro possa ser maior que o respeito à verdade, à pureza, o amor ao próximo… Cristo continua a ser vendido por trinta moedas”
Tenho acompanhado e orientado vários jovens mergulhados nesse vício de assistir a pornografia na internet, e que me pedem ajuda para sair dele.
Tenho também recebido e-mail de esposas que se desesperam quando pegam seus maridos vendo sites pornográficos. A tentação é enorme e a facilidade é muito grande. Outros se enveredam pelos “chats” variados e acabam se complicando.
Tentei ajudar uma jovem e bela mãe que acabou deixando seus dois filhos pequenos e seu esposo, para ir morar com outro homem que conheceu pela internet. Essa moça trazia sérios problemas no casamento e carências que não foram resolvidas. Mas, o pior, é que complicou ainda mais as coisas.
Sem dúvida esse relacionamento virtual atinge em cheio as pessoas mais carentes e que lutam contra uma afetividade não bem controlada e resolvida. Por outro lado, a carne é fraca e que pode arrastar qualquer um, mesmo as pessoas espirituais e que vivem um bom relacionamento com Deus e com o cônjuge. Muitas vezes, embalados pela conversa virtual, a pessoa acaba se expondo a perigos de vários tipos, que não imagina. A internet pode ser traiçoeira.
É preciso dizer também que a atividade sexual virtual diante da internet pode se transformar em vício; e o pior de tudo é que pode levar ao pecado da masturbação, fornicação, adultério ou mesmo uma vivência sexual pervertida no próprio casamento. E tudo isso prejudica a pessoa; em primeiro lugar porque oferece a Deus e polui a alma e a mente com cenas eróticas; isso prejudica o namoro, o noivado e o casamento.
Nota-se hoje que práticas condenadas há muito tempo, e que não eram aceitas, como sexo anal e oral, começam a se tornar de certa forma aceitas por casais cristãos; fruto da pornografia que foi anestesiando suas mentes.
Nem a pessoa solteira e nem o casal cristão podem se entregar à pornografia. O Catecismo da Igreja é bem claro ao dizer que:
“A pornografia… ofende a castidade porque desfigura o ato conjugal, doação íntima dos esposos entre si. Atenta gravemente contra a dignidade daqueles que a praticam (atores, comerciantes, público), porque cada um se torna para o outro objeto de um prazer rudimentar e de um proveito ilícito. Mergulha uns e outros na ilusão de um modo artificial. É uma falta grave. As autoridades civis devem impedir a produção e a distribuição de materiais pornográficos.” (§2354)
Texto retirado do livro: Vida Sexual no Casamento, Prof. Felipe Aquino
Fonte: Comunidade Shalom/Blog Carmadélio
POR QUE A FAMÍLIA NATURAL É MELHOR PARA OS INDIVÍDUOS E PARA A SOCIEDADE ?
Rasmus-Fritzon-CC
351 estudos de 13 países ressaltam os
benefícios das famílias formadas
por um pai, uma mãe e os filhos
É comum ouvir dizer: "muitos jovens, infelizmente, sucumbiram aos ídolos mundanos do prazer, do dinheiro e do poder"; “eles estão muito apaixonados por si mesmos e não sabem se envolver com outras pessoas. Eles não querem se casar; ou, quando casam, não querem ter filhos".
Bem, nós, católicos, podemos dizer a eles algumas coisas para que entendam que as famílias formadas de acordo com o plano de Deus vão lhes dar toda a felicidade que eles estão procurando.
Estamos totalmente comprometidos em promover o matrimônio sacramental e uma sólida vida de família. E, como antropólogos, nós já vimos em várias ocasiões que a verdade dos ensinamentos católicos pode ser demonstrada por estudos científicos. Nenhuma sociedade na história humana sobreviveu sem casamentos sólidos e sem uma sólida e natural vida de família. Nenhuma.
É claro que chegar até os jovens com esta mensagem é um tremendo desafio. É um desafio porque vivemos numa época em que muitas vozes na sociedade afirmam que o casamento e a família são meras convenções, construções sociais que podem ser reformuladas e reconstruídas da forma que bem quisermos. Essas vozes proclamam que a única coisa que importa é que duas pessoas se amem, não vindo ao caso se elas assinam ou deixam de assinar uma certidão de casamento nem se elas são ou não são pessoas de sexos diferentes.
Outras vozes afirmam que a família natural é obsoleta, uma coisa do passado que deve ser relegada às lixeiras da história. Outros ainda dizem que existem novas estruturas familiares que são tão boas quanto ou talvez até melhores do que a família natural. Muitos falam das vantagens de ser pais solteiros, de apenas morar junto com a namorada ou namorado, de se divorciar e voltar a casar tantas vezes quantas der vontade. Muitos elogiam os lares em que somente um dos pais biológicos está presente, acompanhado pela nova parceira ou parceiro; ou os lares em que nenhum dos pais biológicos está presente; ou até mesmo as “famílias” constituídas por uma única pessoa.
Uma família composta por um pai e uma mãe unidos em compromisso matrimonial para toda a vida e que criam os seusfilhos naturais e adotados em conjunto é algo que alguns enxergam como apenas uma das muitas opções familiares, e, talvez, nem sequer a melhor ou a mais comum de todas as alternativas. A Igreja, como bem sabemos, nos diz que toda criança merece ter o seu pai e a sua mãe juntos, em uma união sacramental que dure a vida inteira.
E as ciências sociais? O que elas têm a nos dizer sobre este assunto que é, sem dúvida, o cerne dos debates culturais do século 21?
O sociólogo mexicano Fernando Pliego resolveu examinar uma série de estudos técnicos para tentar entender se as atuais estruturas múltiplas de família produzem o mesmo nível de bem-estar para os seus membros e para a sociedade. Ele reuniu abrangentes e confiáveis estudos sobre a composição familiar realizados em 13 países democráticos espalhados pelos cinco continentes. Pliego encontrou ao todo 351 estudos, todos alicerçados em censos, pesquisas nacionais e estudos científicos de no mínimo 800 casos familiares para comparar as diferentes estruturas de família. O material examinado por ele continha 3.318 análises estatísticas de dados sobre a saúde, a educação, a pobreza, o acesso a serviços básicos, a violência familiar, a violência sexual, os índices de suicídio e de dependência química, entre outros indicadores que comparavam a realidade encontrada nas várias estruturas familiares em questão.
Esses estudos, realizados em 13 países diferentes, de cinco continentes diferentes, apresentaram resultados que são surpreendentemente semelhantes e coerentes entre si. Quase todos os estudos demonstram que, quando o pai e a mãe vivem juntos com seus filhos naturais e/ou adotados, os benefícios para a família são notavelmente superiores. Os membros dessas famílias tradicionais gozam de melhor saúde física, sofrem menos doenças mentais, têm maior renda e conseguem empregos mais estáveis. Esses pais e seus filhos têm melhores condições de moradia, desfrutam de relacionamentos mais amorosos e mais cooperativos e protagonizam menos casos de violência física ou sexual. Além disso, quando os laços entre os pais e os filhos são mais positivos, a incidência do uso de drogas, álcool e tabaco é menor, as crianças são mais sociáveis e mais cooperativas, cometem menos delitos e apresentam um desempenho melhor na escola.
Pliego concluiu que a família natural se mostra muito superior às outras formas de organização familiar em termos de realização pessoal dos seus membros. Dos 351 estudos que ele analisou, 89,4 por cento concluíram que as famílias intactas produzem um nível mais elevado de bem-estar do que os outros tipos de família. Apenas um em cada dez estudos afirmava que todas as estruturas familiares produzem resultados semelhantes. E apenas uma fração insignificante dos estudos, de menos de 1 por cento, concluiu que outras estruturas "familiares" produzem um resultado geral melhor do que a família natural. No conjunto dos estudos analisados, portanto, as ciências sociais demonstraram com clareza que a família natural é superior a todas as outras formas de agregação familiar.
Atenção: não é o professor Fernando Pliego quem tira essas conclusões. Ele apenas analisou e compilou os resultados de 351 estudos baseados em milhares de pesquisas oficiais feitas em 13 países de todos os continentes. São as próprias ciências sociais que apresentam essas conclusões sobre a realidade da vida familiar.
Todo governo tem a obrigação de trabalhar em prol do bem comum dos seus cidadãos e de promover o seu bem-estar. Por este motivo, os governos cometem um grave erro ao fingirem que todas as estruturas familiares são iguais.
É evidente que os governos têm de prestar serviço a todos os cidadãos, sem nenhuma discriminação. Mas quando o assunto em questão é a forma de educar os jovens, de evitar os comportamentos antissociais, de combater o crime e de promover o bem-estar geral da população, os dados da sociologia apontam com clareza para os governos, como ajuda e apoio cientificamente embasado, a necessidade de promover a família natural. Fazer o contrário é agir contra os interesses dos cidadãos e incentivar comportamentos que levam a uma infinidade de resultados ruins.
Vemos nisto, mais uma vez, que a fé e a razão, quando bem entendidas, não podem estar em conflito. O que a Igreja nos ensina como verdade é confirmado pelas ciências sociais: o ser humano foi criado para viver e para amar no seio de famílias naturais e intactas, com um pai, uma mãe e seus filhos, biológicos ou adotados. Qualquer outra solução artificial está em desacordo com a nossa própria natureza.
Atenção: não é o professor Fernando Pliego quem tira essas conclusões. Ele apenas analisou e compilou os resultados de 351 estudos baseados em milhares de pesquisas oficiais feitas em 13 países de todos os continentes. São as próprias ciências sociais que apresentam essas conclusões sobre a realidade da vida familiar.
Todo governo tem a obrigação de trabalhar em prol do bem comum dos seus cidadãos e de promover o seu bem-estar. Por este motivo, os governos cometem um grave erro ao fingirem que todas as estruturas familiares são iguais.
É evidente que os governos têm de prestar serviço a todos os cidadãos, sem nenhuma discriminação. Mas quando o assunto em questão é a forma de educar os jovens, de evitar os comportamentos antissociais, de combater o crime e de promover o bem-estar geral da população, os dados da sociologia apontam com clareza para os governos, como ajuda e apoio cientificamente embasado, a necessidade de promover a família natural. Fazer o contrário é agir contra os interesses dos cidadãos e incentivar comportamentos que levam a uma infinidade de resultados ruins.
Vemos nisto, mais uma vez, que a fé e a razão, quando bem entendidas, não podem estar em conflito. O que a Igreja nos ensina como verdade é confirmado pelas ciências sociais: o ser humano foi criado para viver e para amar no seio de famílias naturais e intactas, com um pai, uma mãe e seus filhos, biológicos ou adotados. Qualquer outra solução artificial está em desacordo com a nossa própria natureza.
Por: Steven W.Mosher
Fonte: Aleteia
ONU REÚNE CÚPULA DE JOVENS NA COSTA RICA EM SETEMBRO
Costa Rica vai sediar evento preliminar ao Bynd 2015
Participantes poderão falar aos líderes mundiais sobre
prioridades no setor de tecnologia da informação e
comunicação
A Cúpula Mundial de Jovens (Global Youth Summit, BYND 2015) vai mobilizar a juventude para unir forças e criar soluções para o bem social, através de tecnologias da informação (TICs) e comunicação. O evento acontecerá de 9 a 11 de setembro, em San José, na Costa Rica, e vai obter ideias de jovens sobre tecnologias da informação e comunicação (TICs), para que, se construa um documento final que será entregue na Assembleia Geral da ONU no fim de setembro pela Presidente da Costa Rica Laura Chinchilla.
O processo é liderado pela agência da ONU especializada em TICs, a União Internacional das Telecomunicações (UIT), que tem parceiros de peso entre organizações internacionais: Unicef, Unesco e OMS e grandes empresas como Google, Microsoft, Cisco, Intel, Disney, Vale, Alcatel-Lucent. A Cúpula BYND 2015 agregará jovens do mundo inteiro que estão ajudando a mudar o mundo através da tecnologia, para inspirar e desafiar uns aos outros, e mobilizar demais jovens a fazerem o mesmo.
A plataforma do BYND 2015 permitirá aos jovens participantes expressar aos líderes mundiais o que acreditam ser prioritário no setor. Do evento resultará uma declaração sobre os principais problemas e recomendações encontrados por esta comunidade mundial de jovens sobre como usar as TICs em prol do desenvolvimento.
Como participar no Brasil
Como todo o processo está acontecendo majoritariamente em inglês, foi criado no Brasil um grupo para permitir a participação do maior número possível de brasileiros nos processos. O HUB Brasileiro, como é chamado, pode ser acessado no site www.pos2015brasil.org. Lá é possível postar informações em português sobre este e outros processos relacionados a redefinição dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio.
Os participantes que não forem à Costa Rica poderão também acompanhar os debates e análises ao vivo, pelos links:
A participação online será usada como insumo para as discussões e workshops temáticos, para que junto com os participantes na Costa Rica se construa uma versão final das prioridades coletadas e decididas por uma comunidade global de jovens, para que finalmente, esse documento seja entregue na Assembleia Geral da ONU no fim de setembro pela Presidente da Costa Rica Laura Chinchilla.
Para mais informações em português, entre em contato com Henrique Barbosa (DF) e Luciano Frontelle (SP), ambos jovens pontos focais para a conferência no Brasil, e Lorrayne Porciuncula, ponto focal para o Hub brasileiro na UIT.
Para mais informações, visite o site do evento e assista ao vídeo abaixo:
Fonte: JuventudeSP
5o. ENCONTRO DE JOVENS PROMOTORES DA VIDA
Para os jovens de Brasília, ou para os que tenham condições de ir até lá, nós recomendamos este Encontro. A vida humana precisa da sua alegria
e criatividade para ser protegida e promovida!!!
Inscrições abertas para o V Encontro
Jovens Promotores da Vida
Jovens Promotores da Vida
Se você tem mais de 18 anos e quer ajudar a promover
a cultura da vida, já pode se inscrever para participar
do V Encontro Jovens Promotores da Vida,
a cultura da vida, já pode se inscrever para participar
do V Encontro Jovens Promotores da Vida,
que será realizado nos dias 27, 28 de fevereiro
e 1º de março, no
e 1º de março, no
Mosteiro de São Bento, em Brasília.
domingo, 25 de janeiro de 2015
sábado, 24 de janeiro de 2015
sexta-feira, 23 de janeiro de 2015
CONFISSÃO NÃO É JUÍZO, MAS ENCONTRO COM DEUS, DIZ PAPA FRANCISCO
Foto da Internet
Cidade do Vaticano (RV) – A confissão não é um “juízo”, mas um “encontro” com um Deus que perdoa e esquece todos os pecados: em síntese, foi o que disse o Papa na homilia pronunciada nesta manhã, do dia 23 de janeiro de 2015, durante a Missa presidida na Casa Santa Marta.
O “trabalho” de Deus é reconciliar, disse Francisco, comentando o trecho de Paulo aos Hebreus, no qual o Apóstolo fala da “nova aliança” estabelecida pelo Senhor com o seu povo eleito.
“O Deus que reconcilia”, afirmou o Papa, escolhe enviar Jesus para restabelecer um novo pacto com a humanidade e o fundamento deste pacto é o perdão. Um perdão que tem muitas características:
“Antes de tudo, Deus perdoa sempre! Não se cansa de perdoar. Somos nós que nos cansamos de pedir perdão. Mas Ele não se cansa de perdoar. Quando Pedro perguntou a Jesus: “Quantas vezes eu devo perdoar? Sete vezes?” – “Não sete vezes: setenta vezes sete”. Isso sempre. Deus perdoa assim: sempre. Se você viveu uma vida de muitos pecados e, no final, um pouco arrependido, pede perdão, Deus perdoa imediatamente! Ele perdoa sempre”.
E mesmo assim, a dúvida que poderia surgir no coração humano é sobre o “quanto” Deus está disposto a perdoar. Pois bem, repetiu Francisco, basta “arrepender-se e pedir perdão”: “não se deve pagar nada”, porque “Cristo já pagou por nós”. O modelo é o filho pródigo da parábola que, arrependido, prepara um discurso a fazer ao seu pai, o qual, por sua vez, não o deixa nem mesmo falar, mas o abraça e o beija:
“Não existe pecado que Ele não possa perdoar. Ele perdoa tudo. ‘Mas, padre, eu não me confesso porque aprontei muito, mas tanto, que não receberei o perdão...’ Não. Não é verdade. Perdoa tudo. Se você estiver arrependido, ele perdoa tudo. Quando… eh, muitas vezes não o deixa falar! Você começa a perdir perdão e Ele lhe faz sentir aquela alegria do perdão antes que você termine de contar tudo”.
E outra coisa, continuou o Papa: quando perdoa, Deus “faz festa”. E finalmente, Deus “esquece”. Porque o que importa para Deus é “encontrar-se conosco”. E aqui, Francisco sugere um exame de consciência aos sacerdotes dentro do confessionário. “Estão dispostos a perdoar tudo?”, “a esquecer os pecados daquela pessoa?”. A confissão, concluiu, “mais do que um juízo, é um encontro”:
“Muitas vezes, as confissões parecem um procedimento, uma formalidade : ‘Po, po, po, po, po… Po, po, po… Vai”. Tudo mecânico! Não! Onde está o encontro? O encontro com o Senhor que reconcilia, que abraça e faz festa? E este é o nosso Deus, tão bom. Devemos também ensinar: que as nossas crinnças, os nossos jovens aprendam a se confessar bem, porque confessar-se não é ir a uma lavanderia para retirar uma mancha. Não! É ir ao encontro do Pai, que reconcilia, que perdoa e faz festa”.
Fonte: News.va / Rádio Vaticano
quinta-feira, 22 de janeiro de 2015
quarta-feira, 21 de janeiro de 2015
JOVENS QUE ESCOLHEM BEBER NA FONTE DE ÁGUA VIVA
“O que nos faz diferentes é que temos a fé em Deus para nos sustentar”
Todos temos sede de conhecimento, de descobertas e de vida. Alguns buscam saciá-la nas fontes escuras do mundo, mas a sede nunca passa. Quando escolhemos seguir Jesus, dizemos ‘não’ para o mundo, para suas mentiras e para seu vazio, e bebemos da fonte de Água Viva. Então, a sede é saciada e o vazio é preenchido.
“Jesus respondeu: ‘Todo o que beber desta água terá sede de novo; mas quem beber da água que eu darei, nunca mais terá sede, porque a água que eu darei se tornará nele uma fonte de água jorrando para a vida eterna.” (João 4,13-14)
Escolher ser um jovem dedicado às coisas do Senhor e da Igreja não é fácil. Muitos pensam que, por irem à Igreja e orarem todos os dias as dificuldades serão eliminadas de sua vida. Pelo contrário, as tribulações, as perseguições, os medos e as angústias continuarão. O que nos faz diferentes é que temos a fé em Deus para nos sustentar, temos a coragem de enfrentar os medos e de entregar todos os problemas nas mãos do Criador.
A cada segundo, o mundo nos oferece falsas formas de diversão, formas enganosas de vida. Somos instigados constantemente a seguir caminhos tortuosos que nos levam para mais longe da vontade do Senhor. Somos perseguidos, porque somos diferentes, porque queremos a verdadeira Vida, a verdadeira Felicidade, o verdadeiro Tesouro.
“Se fôsseis do mundo, o mundo vos amaria como ama o que é seu; mas, porque não sois do mundo, e porque eu vos escolhi do meio do mundo, por isso o mundo vos odeia.” (João 15, 19)
Nossas fraquezas são usadas para nos atingir e nos afastar da vontade do Pai. Contudo, Jesus nos conhece melhor que qualquer pessoa, melhor que nós mesmos, ele entende nossos motivos e nos dá a oportunidade de nos arrependermos dos pecados e pedir perdão. Ele quer nos dar a vida plena e está esperando apenas nossa resposta sincera.
Por não haver um roteiro para seguir a Deus, renegar o pecado e as enganações do mundo, o medo pode nos afastar do caminho e da vontade do Senhor. Precisamos buscá-lo todos os dias, nos aprofundando na Palavra, orando, pedindo orientação, ouvindo o que o Espírito Santo tem a nos dizer. E, principalmente, devemos viver a Palavra do Senhor e testemunhar para que ainda mais pessoas possam conhecer a verdadeira Vida.
Por: Larice Carvalho
Fonte: Destrave - Canção Nova
terça-feira, 20 de janeiro de 2015
"PADRE" SURFISTA - JOVEM, MÉDICO, SURFISTA E CANDIDATO A SANTO
Jovem brasileiro, surfista e médico, morreu enquanto surfava, em 2009. Tudo isto a dias de ser ordenado padre. E será, ao que tudo indica, o primeiro santo surfista da Igreja Católica. Campeão na vida quando soube ir contra a maré do mundo que o queria jogar nas ondas de uma vida sem sentido, foi aí que soube encontrar na fé e na ciência um jeito de chegar ao céu.
Nunca deixou de lado o amor ao surf. Conseguia se reunir com a galera na praia e ali também ser lugar de encontro com Deus. Soube viver sua vida de forma muito normal. Acredito que o que nos faz santos é justamente a busca por uma vida autêntica.
Enquanto jovem Guido teve suas baladas, aventuras nas descobertas das noites cariocas, até uma certa rebeldia, situações que o enquadra na normalidade de vida de qualquer jovem. Mas algo o movia, a vida era muito mais que aquilo e assim sua vontade por um sentido foi a força motriz que o conduziu ao encontro com Deus. E fez de seu encontro com Jesus sua mais alta onda.
Médico como São Lucas, amor aos pobres como Francisco de Assis, e dedicação a palavra de Deus como Santo Antônio. Soube fazer de sua vida uma aventura que tinha um pódio a chegar. Tentou chegar ao sacerdócio, porém o mesmo mar que o inspirava à vida tirou seu último suspiro. Olhar para vida de Guido é perceber seu profundo desejo de andar sobre as ondas do mar, como São Pedro, se mantendo sobre o mar quando seus olhos estavam fitos no olhar dAquele que o tinha seduzido. Tanto amor a Deus e a Igreja fez com que Guido fizesse a diferença onde quer que passasse, seja na Santa Casa onde atendia os pobres, no seminário onde aprendia teologia, ou ainda em suas andanças por tantos grupos de jovens onde pregava. Sua última e maior manobra de surfe tem o conduzido ao altar, não como padre, mas sim como Santo, com sua vida reconhecida como heróica pelo Vaticano.
Olho para vida de Guido e vejo um médico, um surfista, mas acima de tudo um santo. Uma santidade moderna inserida neste tempo, que não se esgota nesta realidade, mas me aponta o céu. Guido me confirma que de fato para ser santo basta ser gente, e assim a todo momento provocar uma revolução do Amor. No céu Guido me convida a surfar contra a correnteza de um mundo que pensa que a plena felicidade está no prazer temporal. Guido me faz mergulhar em uma vida com pleno sentido que só se chega estando mergulhado em Deus!
“A verdadeira liberdade é aquela que se funda no amor e elege o Bem” ( Guido Schaffer)
A Arquidiocese do Rio de Janeiro abriu oficialmente neste sábado, 17, o processo de beatificação do jovem Guido Vidal França Schäffer.
O ato aconteceu na Basílica da Imaculada Conceição, em Botafogo, no Rio de Janeiro e contou com a presença do Cardeal Orani João Tempesta, arcebispo do Rio de Janeiro, além de outros bispos, padres, religiosos, familiares e amigos de Guido.
Após a breve leitura da biografia, leu-se a carta da Santa Sé que autorizou a abertura do processo. “Tendo examinado a questão, tenho a alegria de informar à Vossa Eminência que, por parte da Santa Sé, nada se opõe a que a causa de beatificação e canonização do referido Servo de Deus possa ser realizada, observando as normas e os inquéritos que os bispos devem fazer nas causas do santos”. A carta foi cardeal Angelo Amato, prefeito da Congregação para a Causa dos Santos.
Dom Orani, em sua fala, destacou o testemunho de fé e caridade de Guido, afirmando que sua vida é um modelo para os jovens contemporâneos. “Sem dúvida, eu creio, que aqui se resume os aspectos da vida de um jovem para o mundo de hoje: universidade, a presença na sociedade, o gosto pelo esporte, a dedicação aos pobres, uma vida de evangelização, pregação e oração”.
Disse que o exemplo de Guido comprova que o jovem, como Igreja, longe de sentir-se tolhido na sua vida, tem muito mais liberdade para fazer o bem e de transformar o mundo pra melhor.
No próximo dia 20, festa de São Sebastião, padroeiro do Rio de Janeiro, os restos mortais de Guido Schäffer serão transferidos para a Igreja Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, onde o jovem costumava participar das Missas.
Na mesma cerimônia deste sábado, 17, a Arquidiocese do Rio encerrou o processo arquidiocesano da menina Odetinha. Por: Canção Nova
Fonte: Jovens Conectados
segunda-feira, 19 de janeiro de 2015
domingo, 18 de janeiro de 2015
NADA É IMPOSSÍVEL PARA QUEM REALMENTE QUER
E VOCÊ, ESTÁ RECLAMANDO DE QUE?
AINDA ACHAS QUE NÃO CONSEGUES FAZER ALGO QUE TANTO QUERES?
sábado, 17 de janeiro de 2015
sexta-feira, 16 de janeiro de 2015
MARCAS PARA SEMPRE
Uma das coisas mais difíceis dentro de uma família, é o relacionamento entre pais e filhos, principalmente quando os filhos são adolescentes ou jovens. Nessa idade todo jovem acha que já conhece tudo, que já é "dono do seu nariz", e que não precisa prestar contas aos pais.
Os pais também, por sua vez, acham que são os donos de seus filhos, e que merecem respeito e obediência a qualquer custo e em qualquer questão, mesmo se estiverem errados; pois nesse caso, nunca dão o "braço a torcer".
Muitas vezes surgem situações nesse relacionamento, por deveras complicadas e difíceis de serem resolvidas. Mas...
Se alguns de vocês pais ou filhos, se enquadraram numa situação difícil, onde o relacionamento está complicado e tenso,
está no tempo de mudar. Não continuem vocês pais, levando suas vidas fingindo
que está tudo bem e fazendo esforço para esquecer que vocês têm filhos e
filhas, que os amam e só estão esperando uma pequena sinalização para que
possam se achegar novamente a vocês e amá-los pelos restos de suas vidas.
Dêem essa oportunidade a eles e a vocês
mesmos.
Não importa o que tenha acontecido, os
aborrecimentos que se sucederam, se o já houve rompimento, se foi tranquilo ou doloroso. Se
ficou ódio ou rancor. Tomem uma decisão importante para suas vidas. Estou
falando com vocês: pais e filhos.
Você pai, tome a iniciativa. Procure
seu(s) filho(s) e/ou filha(s), puxe conversa como quem não quer nada. Vá
conquistando-os novamente. Pode ser que demore um pouco ou mesmo que você
encontre uma certa resistência. Mas, Vale a Pena !
E vocês ? Filhos e filhas ! Se seus pais
ainda não tiveram a coragem de se achegarem a vocês, tomem então a iniciativa.
Reconquistem seus pais. Também Vale a Pena ! Não deixem que as amarguras
passadas, mantenham-nos com esse vazio que existe dentro de vocês.
Cheguem-se a seus pais. Talvez também não
seja tão fácil, pois às vezes mesmo querendo a reconciliação, os pais não
querem dar o braço a torcer, porque será uma situação nova para eles e que eles
ainda não sabem muito bem como lidar com isso. Por isso, é importante que vocês
filhos, vão quebrando esta parede que muitas vezes acha-se à frente de seus
pais, como uma forma de defesa deles.
Eu sei que vocês devem estar pensando:
Puxa , nós somos seus filhos e não seus inimigos.
Mas é assim mesmo. O medo existe também do
lado deles. E é muito mais difícil para um homem formado, aceitar que errou e
que agora tem que assumir esse erro e voltar atrás, e às vezes pedir desculpas.
Sei também que quando a separação foi
sofrida, ficam marcas e marcas que muitas vezes são muito difíceis de serem
apagadas.
É aí que me lembro que uma vez li, não sei
onde, uma estória de um relacionamento entre pais e filhos, que talvez consiga
definir melhor o que eu quero transmitir a vocês nesse momento.
Era uma vez, uma família formada por pai,
mãe e um filho. Como em algumas famílias que alguns de vocês devem conhecer na
vida real, o pai era uma pessoa muito rude e severa. Estava o tempo todo sério
e poucas vezes o viram sorrindo.
Preocupava-se com o trabalho, a manutenção
da casa e só. Tratava sua esposa de modo rude e isso deixava seu filho muito
triste durante o tempo em que era criança e depois irritado e as vezes com
raiva, quando já tinha seus 14, 15 anos.
Nunca fez um carinho em seu filho e achava
que essa era a maneira correta de criá-lo para que crescesse como um verdadeiro
homem. Pois achava que carinho era coisa de mulher.
Seu filho então cresceu sem conhecer o
carinho e a amizade de seu pai.
Comparecer a escola para reunião com
professores ? Jamais.
Festa de aniversário ? Só quando era muito
criança ainda. Pois depois achava que isso era besteira e coisa de mariquinha.
Conversar com seu filho ? Muito pouco. E
na maioria das vezes que isso aconteceu, era para achar ruim com o filho por
alguma coisa que ele achava que o filho tinha feito errado.
O tempo foi passando e o filho foi
crescendo com uma tristeza e uma mágoa muito grande em seu coração.
Filho e pai já não se falavam mais, não
por culpa do filho que em algumas vezes tentou se chegar ao pai, sem no entanto
encontrar reciprocidade.
Um dia esse rapaz, já com seus 18 anos,
começou a sentir dores de cabeça frequentes e cada vez mais fortes.
Sem ter como falar com seu pai, procurou
sua mãe e lhe contou o que vinha sentindo já há algum tempo, sem no entanto,
nunca ter reclamado.
Sua mãe ficou preocupada e com certo medo,
contou ao pai do rapaz. Que mais uma vez, agiu segundo o seu modo e falou para
a esposa que achava que aquilo era frescura. Quem sente dor de cabeça é mulher.
Homem não.
A mãe continuando com a sua preocupação e
vendo que seu filho por diversas vezes ficava em seu quarto se contorcendo em
dor, aconselhou-o a procurar um médico. Já não aguentando mais o rapaz a
atendeu. Foi quando após algumas consultas e exames, recebeu a pior notícia de
sua vida. Estava com um tumor cerebral e precisaria sofrer uma cirurgia de emergência
e que por sua vez não garantiria a sua cura, pois o problema era muito sério.
Quando o rapaz contou a sua mãe o seu
desespero foi grande, mas silencioso, pois não tinha com quem repartir essa
dor.
Um dia, porém, quando o pai do rapaz
estava passando em frente ao quarto onde sua esposa fazia suas costuras, viu
que a porta estava entreaberta e escutou um sussurro vindo lá de dentro. Entre
a fresta aberta, ficou observando e viu sua esposa chorando, ajoelhada em
frente a uma imagem de Jesus Cristo, suplicando e implorando a Ele que
realizasse dois milagres na sua vida.
O primeiro era que curasse seu filho
daquele tumor que ele tinha no cérebro. Essa era a primeira vez que o pai havia
tomado ciência daquele problema de seu filho e ficou meio surpreso e confuso,
sem entender muito bem o que se passava.
Para sua maior surpresa, o segundo pedido
de sua esposa, à frente da imagem de Jesus Cristo, era que Ele tocasse no
coração de seu esposo, transformando-o de um coração de pedra em um coração de
carne e que isso permitisse que seu esposo passasse a amar seu filho e eles se
falassem antes que alguma coisa de pior acontecesse com o rapaz.
O esposo ficou ali, em frente àquela porta
por um longo tempo, ouvindo a conversava da sua esposa com Jesus, e viu a fé daquela
mulher e o seu pranto, não de raiva por ele ser como era, nem por lhe tratar
mal ou coisa parecida; mas sim, pedindo a Deus que transformasse seu coração
num coração que fosse capaz de amar seu próprio filho. Aquele que tinha sido
fruto do amor que ele um dia sentiu pela sua esposa e que ela não sabia porque
ele agia de forma tão diferente hoje em dia.
Aquela cena que ele presenciou e o que ele
escutou, calaram fundo em seu coração e ele começou a se questionar
internamente, do porque agia assim.
O pai começou a observar mais seu filho,
sem deixar que o rapaz percebesse isso. E notou que por diversas vezes seu
filho ia para o quintal e ficava sozinho, perto de uma árvore grande e frondosa
que eles tinham no quintal e que, quando garoto, gostava de brincar nela. O pai
também gostava muito dessa árvore, pois ele é que a havia plantado, visando ter
sombra no quintal.
Reparou ainda que sempre que o rapaz se
chegava perto da árvore, chorava muito. O pai, não ficava observando muito para
evitar que seu filho percebesse que ele estava ali por perto.
Um dia estava o pai assistindo televisão
próximo a sua esposa quando os dois escutaram um forte barulho, como se fosse
alguma coisa caindo. O barulho vinha da cozinha.
A esposa correu primeiro e foi ver o que
tinha acontecido e se deparou com seu filho caído no chão. Deu um forte grito
chamando o marido.
Esse levantou-se rápido e foi ver o que
havia acontecido e deparou-se também com o seu filho caído desacordado, no chão
da cozinha.
Por alguns segundos o pai ficou ali vendo
seu filho caído, desacordado e muita coisa veio a sua cabeça e ao invés de
socorrer seu filho, começou a chorar copiosamente e soluçava como uma criança.
A esposa ao ver aquilo ficou mais nervosa
ainda e começou a chorar também, mas mesmo assim, abaixou-se e tentou levantar
o seu filho. Não conseguiu, pois o rapaz era forte e pesado.
Então o pai ajoelhou-se junto ao rapaz,
segurou-o no colo e erguendo a cabeça, olhou para alto e gritou em voz forte.
“ Senhor Jesus, salva meu filho ! ”
Pegando o rapaz com dificuldade, levou até
a sua cama e pediu que enquanto isso sua esposa chamasse um médico.
O médico veio e ao se deparar com o
quadro, chamou uma ambulância e encaminhou o rapaz para o hospital mais
próximo, pois ele não estava nada bem. Os pais o acompanharam na ambulância.
Após o atendimento de emergência, no qual
o rapaz foi reanimado, ficou decidido que ele seria operado de imediato com o
acompanhamento do médico que estava acompanhando o caso. E isso seria no dia
seguinte.
A mãe ficou no hospital a noite toda e o
pai foi para casa. Queria ficar sozinho.
Ao chegar em casa, a primeira coisa que
fez foi abrir a porta do quarto de costura da esposa e se ajoelhar em frente a
imagem de Jesus Cristo.
Ali ficou a noite toda, chorando e orando
ao seu jeito, pela vida do seu filho e pedindo desculpas a Deus, por ser como
era e por ter trazido tanta mágoa para sua esposa e filho, e ainda, por ter
perdido um tempo precioso no qual não “viu” seu filho crescer e se tornar
homem.
Agora estava ali, implorando pela
misericórdia de Deus, para que salvasse seu filho, de forma a que pudesse
recuperar um pouco esse tempo perdido e tentasse se reconciliar com seu filho,
se ele ainda quisesse.
Ao amanhecer, cedo ainda, o pai triste e
confuso, foi ao quintal para, junto das árvores que lá haviam, tentar aliviar
um pouco seu coração e continuar pensando na sua vida passada e de como seria
daqui para frente.
Quando por acaso, chegou junto daquela
árvore que ele tinha visto seu filho, sozinho, ficar perto por algumas vezes.
Reparou com surpresa e mais confusão de idéias ainda, que a árvore estava toda
cheia de pregos cravados no seu tronco.
Não estava entendendo nada e pensou
rapidamente que algum estranho, por maldade, havia feito aquilo. Mas, logo
depois, refletiu melhor e juntou os fatos da árvore estar assim e de ter visto
seu filho por diversas vezes junto à ela. E começou a se perguntar. O porque
ele tinha feito aquilo, se gostava tanto daquela árvore, assim como ele também
gostava.
Se arrumou, e foi para o hospital, com
todas aquelas dúvidas e tristeza no coração.
Chegando lá teve a notícia que seu filho
já estava sendo operado.
A operação, embora muito difícil, delicada
e demorada, tinha corrido bem e os médicos estavam otimistas com a recuperação
do rapaz.
O rapaz, após algum tempo de recuperação e
acompanhamento médico, saiu do hospital e foi para casa. O pior tinha passado,
mas o risco sempre o rondaria.
Num dia de sol, o rapaz saindo à porta dos
fundos de sua casa, viu que seu pai estava sentado, de costas para a porta da
casa, junto àquela árvore que eles gostavam.
Se encheu de coragem e se aproximou, e ao
chegar perto do pai, viu que ele estava chorando em silêncio.
Sem falar nada o rapaz se abaixou ao lado
de seu pai, o abraçou bem apertado, no que foi correspondido, e choraram muito.
Sua mãe, que não se descuidava do filho um
segundo sequer, viu aquela cena, da mesma porta da casa, e também começou a
chorar. Mas, de felicidade e agradeceu a Deus, em seu coração, por aqueles
grandes milagres que ela havia pedido, estarem acontecendo em frente aos seus
olhos.
Ainda junto da árvore, pai e filho, se
abraçando, se deram um beijo no rosto um do outro e começaram a sorrir. Era uma
mistura de risos e lágrimas de felicidade .
Após algum tempo nesse êxtase, o pai meio
sem jeito, perguntou a seu filho, com todo o cuidado e carinho, se havia sido
ele que tinha colocado aqueles pregos na árvore.
O rapaz, agora com uma mistura de
sentimentos de amor, felicidade e tristeza, disse que sim. E seu pai lhe
perguntou por que ele havia feito aquilo.
Foi quando o rapaz respondeu:
- Pai, você se lembra das dificuldades
pelas quais passamos em nosso relacionamento ?
O pai respondeu que sim.
- Pois bem, querido pai, todas as vezes
que o senhor me tratava mal, brigava comigo, me desprezava ou mesmo me tratava
com frieza, eu vinha aqui fora e chorando muito de tristeza, colocava um prego
nesta árvore que eu tanto gosto e que o senhor também gosta.
Continuou ele:
- Talvez, pai, eu tenha feito isso como
uma forma de deixar registrado em algum lugar além do meu coração, a tristeza
que eu sempre senti, pelo senhor me tratar assim.
O pai, chorando copiosamente, mas ainda
agarrado ao filho, lhe disse:
- Filho querido, se eu te pedir perdão,
você me perdoaria ?
- O filho respondeu, também chorando
muito, que sim.
E então o pai prometeu ao filho que
mudaria sua vida e que o amaria muito e tentaria recuperar o tempo perdido,
tentando fazê-lo feliz. E lhe fez outro pedido:
- Querido filho, se eu te pedir também,
que para cada coisa boa que eu fizer daqui pra frente, que te faça feliz, você
retira um prego desta árvore ?
O filho respondeu que sim.
E assim eles passaram a viver suas vidas,
pela primeira vez, como uma verdadeira família. Uma família feliz. E que conheceu
o amor e a felicidade, através do sofrimento.
O rapaz ia se recuperando bem. Sua mãe não
sabia o que fazer para agradecer a Deus pelos milagres que Ele lhe havia
concedido. E o pai tentando corresponder bem ao amor de seu filho.
Um belo dia, o pai novamente passando
perto da árvore, reparou que ela estava sem nenhum prego. Sua felicidade foi
muito grande e correu então para chamar o filho e os dois foram até a árvore,
onde ele agradeceu a seu filho por ter retirado os pregos como lhe havia pedido.
Seu filho lhe disse que tinha feito aquilo
com muito amor e prazer, mas perguntou ao pai o que ele via quando olhava para
a árvore agora. O pai respondeu que via uma grande quantidade de marcas de
pregos.
Foi aí que o filho lhe disse:
- É meu pai, os pregos eu consegui
retirar, mas as marcas ficaram. Essas, eu não sei como, nem quando, vou
conseguir tirá-las.
É..., meus amigos, mesmo que vocês pais
tenham feito seus filhos encherem a árvore de seu quintal com pregos, ajude-os
a retirá-los.
Assumam seu amor por eles. Procurem-nos.
Peçam desculpas, abrace-os e beije-os. Não esperem mais tempo. Pode ser que
vocês não tenham tempo para fazer isso. Quem sabe ?
Está na hora de deixar o orgulho de lado,
as preocupações com vocês mesmos, o medo de perderem a condição de durões.
Chegou a hora do amor, do perdão e da reconciliação.
O que está faltando ? Um empurrãozinho ?
Considerem-se empurrados.
Não esqueçam que é possível retirar os
pregos da árvore . Basta quererem.
As marcas deixadas pelos pregos...? O
tempo, a natureza e principalmente o amor, um dia as encobrirão.
.
Do Livro "Filhos, Presentes Especiais
de Deus"
Por José Vicente Ucha Campos
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