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José Vicente Ucha Campos

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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

JMJ RIO2013: organizadores explicam andamento dos preparativos

Rio de Janeiro
A comissão do Comitê Organizador Local (COL) da JMJ Rio2013 retornou em 14 de dezembro de Roma, com uma bagagem cheia de boas notícias. O grupo participou nos dias 12 e 13 de reuniões na sede do Pontifício Conselho para os Leigos e foram dados mais alguns passos para a consolidação da Jornada. Além da data, anunciada oficialmente – a JMJ Rio2013 será entre os dias 23 e 28 de julho de 2013 –, a notícia da aprovação da logomarca animou a todos. Estão previstas ainda outras duas reuniões para o ano que vem: a primeira será no Rio de Janeiro, no final de fevereiro de 2012, e a outra, de 28 de março a 1º de abril, em Roma.

Os locais onde serão realizados os atos centrais ainda não foram decididos. “A Arquidiocese do Rio de Janeiro apresentou ao Pontifício Conselho inúmeras possibilidades para que o Dicastério, com sua experiência, pudesse indicar se estamos no caminho certo ou não. No momento, não existe nenhuma definição de lugares, pois agora é o momento da Arquidiocese do Rio conversar com os organismos dos governos federal, estadual e municipal para concretizar os locais” - enfatizou Mons. Joel Portella Amado, coordenador da JMJ Rio2013.

Ele lembrou ainda que esta não será uma escolha fácil e que ela não poderá ser feita em uma única reunião, pois são muitas as implicações: “Imagine uma área capaz de acolher todos os peregrinos, transportes, infra-estrutura e tudo mais. As autoridades civis têm que necessariamente ser ouvidas e a decisão tomada com cautela e tranquilidade”.

Monsenhor Joel ressaltou também que a Jornada não se restringe a estes momentos ‘maiores’. Eles dão visibilidade à Jornada, mas ela contém muitos outros eventos, como encontros catequéticos, momentos de oração, atividades missionárias. “Aqui se aplica o famoso ditado da ponta dos icebergs: vemos só uma parte, a que mais aparece. Por baixo da água, onde não se vê com facilidade, há muito mais”, pontuou.

Ele explicou que na reunião foram unidos dois elementos importantes em uma Jornada: de um lado, a experiência do Pontifício Conselho, que desde a primeira Jornada, em âmbito mundial, em 1987, tem a responsabilidade sobre as elas. Como organismo da Santa Sé, o Pontifício Conselho é o responsável pelos eventos que dizem respeito a toda a Igreja. “De outro lado, temos a realidade local, no caso, o Rio de Janeiro. Somos nós os cariocas que conhecemos a cidade, com suas características. Cabe a nós concretizar o espírito da Jornada na realidade específica do Rio de Janeiro”, disse.

A finalidade maior foi permitir que o Pontifício Conselho conhecesse algumas propostas que a Arquidiocese do Rio tem para a Jornada e verificasse se estas propostas estão de acordo com a identidade da Jornada. “Para o COL, a reunião ajudou a confirmar que estamos no caminho certo”, afirmou o coordenador.

Participaram do encontro o presidente do Pontifício Conselho para os leigos, Cardeal Stanislaw Rilko, os subsecretários, o Setor Juventude e um representante da Fundação João Paulo II. Pelo COL estavam o arcebispo do Rio, Dom Orani João Tempesta, os bispos-auxiliares que acompanham mais de perto a Jornada, Dom Antonio Augusto Dias Duarte e Dom Paulo Cezar Costa, pela coordenação geral Monsenhor Joel Portella Amado e os padres Márcio Queiroz, Marcos William Bernardo e Renato Martins. Esteve presente também Padre Anísio José, religioso dehoniano, que atualmente estuda em Roma e que conhece bem a realidade da Jornada. (CM-CNBB)
Fonte: www.radiovaticana.org

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