Olá galera!

Criamos esse espaço para que seja um cantinho onde todos os jovens possam compartilhar suas opiniões, críticas, sugestões, sobre os diversos aspectos que os cercam no dia-a-dia de suas vidas e que dificilmente têm com quem partilhar e opinar.

Chega de papo, vamos à luta!

Um grande abraço a todos!
José Vicente Ucha Campos

Contato: jvucampos@gmail.com



sexta-feira, 6 de março de 2020

MENSAGEM DO PAPA PARA JOVENS: ABRAM-SE PARA UMA REALIDADE QUE VAI ALÉM DO VIRTUAL



Cidade do Vaticano
Foi divulgada, nesta quinta-feira (05/03), a mensagem do Papa Francisco para a 35ª Jornada Mundial da Juventude celebrada em todas as dioceses no Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor (05/04). O tema deste ano é «Jovem, Eu te digo, levanta-te!» extraído do capítulo 7, versículo 14 do Evangelho de Lucas.
Na mensagem, o Papa recorda o Sínodo dos Bispos realizado, no Vaticano, em outubro de 2018, sobre o tema Os jovens, a fé e o discernimento vocacional, afirmando que através dele a Igreja lançou um processo de reflexão sobre a condição dos jovens no mundo atual. Recorda também a Jornada Mundial da Juventude, no Panamá, em janeiro de 2019, onde encontrou milhares de jovens do mundo. “Acontecimentos como estes, Sínodo e JMJ, manifestam uma dimensão essencial da Igreja: o «caminhar juntos»”, ressalta o Pontífice.
A seguir, o Papa menciona também a próxima Jornada Mundial da Juventude que se realizará em Lisboa, Portugal, em 2022. “De lá, nos séculos XV e XVI, vários jovens, incluindo muitos missionários, partiram para terras desconhecidas a fim de partilhar a sua experiência de Jesus com outros povos e nações.” O tema da Jornada em Lisboa será: «Maria levantou-se e partiu apressadamente». Nos dois anos que precedem a JMJ em Portugal, o Santo Padre pensa em refletir com os jovens outros dois textos bíblicos: «Jovem, Eu te digo, levanta-te!», este ano de 2020, e «Levanta-te! Eu te constituo testemunha do que viste!», em 2021.

Francisco chama a atenção para o verbo comum nos três temas: levantar-se. “Esta palavra possui também o significado de ressuscitar, despertar para a vida. É um verbo frequente na Exortação Christus vivit (Cristo vive), que eu dediquei a vocês depois do Sínodo de 2018 e que, juntamente com o Documento Final, a Igreja lhes oferece como um farol para iluminar as sendas da sua existência. Espero de todo o coração que o caminho que nos levará a Lisboa coincida em toda a Igreja com um forte compromisso na concretização destes dois documentos, orientando a missão dos animadores da pastoral juvenil”, ressalta o Papa.

Ver o sofrimento e a morte

Retornando ao tema da Jornada Mundial da Juventude diocesana deste ano, «Jovem, Eu te digo, levanta-te!», o Papa recorda que Jesus, tocado pelo sofrimento angustiado da viúva, faz o milagre de ressuscitar o seu filho. “Jesus pousa um olhar atento, não distraído, sobre aquele cortejo fúnebre."
A seguir, o Papa nos convida a nos fazer as seguintes perguntas: “Como é o meu olhar? Vejo com olhos atentos ou como faço ao repassar rapidamente as milhares de fotografias no meu celular ou os perfis sociais?” 
“Quantas vezes nos acontece, hoje, ser testemunhas oculares de vários acontecimentos, sem nunca os vivermos ao vivo! Às vezes, a nossa primeira reação é filmar a cena com o celular, talvez esquecendo-nos de fixar nos olhos as pessoas envolvidas.”
Francisco recorda que há “jovens que estão «mortos», porque perderam a esperança. Infelizmente, entre os jovens, alastra também a depressão, que pode, em alguns casos, levar à tentação de destruir a própria vida. Há tantas situações onde reina a apatia e o indivíduo se perde num abismo de angústias e remorsos. Vários jovens choram, sem que ninguém ouça o grito da sua alma. Muitas vezes, ao seu redor, o que há são olhares distraídos, indiferentes talvez mesmo de quem esteja desfrutando os seus momentos felizes mantendo-se à distância”.

Ter compaixão

Em muitas ocasiões, os jovens demonstram que sabem se com-padecer. “Basta ver como muitos de vocês se doam generosamente, quando as circunstâncias o exigem. Não há desastre, terremoto, inundação que não veja grupos de jovens voluntários mostrarem-se disponíveis para socorrer. Também a grande mobilização de jovens que querem defender a criação dá testemunho de sua capacidade de ouvir o clamor da terra. Queridos jovens, não deixem que lhes roubem esta sensibilidade”, escreve o Papa.

Aproximar-se e tocar

"Jesus para o cortejo fúnebre. Aproxima-se, faz-se próximo. A proximidade impele a ir mais além, cumprindo um gesto corajoso para que o outro viva. Vocês jovens podem se aproximar das realidades de sofrimento e morte que encontram, podem tocá-las e gerar vida como Jesus, tocar como Ele e transmitir a sua vida aos seus  amigos que estão mortos por dentro, que sofrem ou perderam a fé e a esperança."

O primeiro passo é aceitar levantar-se

O Papa ressalta que o "Evangelho não refere o nome daquele jovem ressuscitado por Jesus em Naim. Isto é um convite ao leitor, para se identificar com ele. O primeiro passo é aceitar levantar-se. A nova vida que Ele nos der, será boa e digna de ser vivida, porque será sustentada por Alguém que nos acompanhará também no futuro sem nunca nos deixar, ajudando-nos a gastar de forma digna e fecunda esta nossa existência".

Ir além do virtual

O Evangelho diz que o jovem «começou a falar». "Falar significa também entrar em relação com os outros. Quando se está «morto», o indivíduo fecha-se em si mesmo: interrompem-se as relações ou tornam-se superficiais, falsas, hipócritas. Quando Jesus nos devolve a vida, «restitui-nos» aos outros."
“Hoje, muitas vezes há «conexão», mas não comunicação. Se o uso dos aparelhos eletrônicos não for equilibrado, pode levar-nos a ficar sempre colados a um visor. Numa cultura que quer os jovens isolados e debruçados sobre mundos virtuais, façamos circular esta palavra de Jesus: «Levanta-te». É um convite a abrir-se para uma realidade que vai muito além do virtual. Isto não significa desprezar a tecnologia, mas usá-la como um meio e não como fim.”
"«Levanta-te» significa também «sonha», «arrisca», «esforça-te por mudar o mundo», reacende os teus desejos, contempla o céu, as estrelas, o mundo ao teu redor. «Levanta-te e torna-te aquilo que és»”, concluiu Francisco.

Fonte: Vatican News

terça-feira, 26 de março de 2019

PAPA FALA AOS JOVENS: "SER CATÓLICO NÃO SIGNIFICA ESTAR TRANCADO EM UMA CERCA"



O Papa Francisco animou os jovens a professarem sempre "sua catolicidade com orgulho", abertos ao mundo, e não ficarem trancados "em uma cerca".
O Santo Padre fez este apelo durante a audiência concedida na sexta-feira, 22 de março de 2019, ao Centro Turístico Juvenil, por ocasião dos 70 anos de sua fundação.
"Ser católico não significa estar trancado em uma cerca, mas abrir-se ao mundo, desejosos de encontrar, porque têm a intenção de viver 'segundo o todo' e para o bem de todos", exclamou o Papa.
Além disso, o Santo Padre convidou o Centro Turístico Juvenil, à luz de sua espiritualidade, a continuar difundindo o “turismo lento” que se contrapõe ao de massas – marcado pelo consumismo – e que "promove a qualidade e a experiência, a solidariedade e a sustentabilidade".
Em seu discurso pronunciado na Sala Paulo VI, o Papa Francisco se referiu ao entusiasmo próprio da juventude, mas reconheceu que “muitos jovens, em vez de desejarem construir o futuro, sentem-se, infelizmente, desiludidos e desmotivados. Talvez por causa do pessimismo que os circunda, não ousam voar alto, mas se contentam em sobreviver ou ir vivendo", disse.
"Como é feio quando um jovem vai vivendo em vez de viver; já está ‘aposentado’ e é feio que um jovem já esteja aposentado", exclamou o Papa.
Por isso, o Santo Padre os incentivou a serem "companheiros de viagem para muitos de seus coetâneos", para ajudá-los a "fazer reflorescer o entusiasmo, se já não o percebem mais, porque estão sepultados pelos escombros do desencanto ou pela poeira densa dos maus exemplos".
"A partilha do tempo livre como tempo de qualidade pode se tornar uma boa chave para abrir a porta do coração de muitos jovens, gerando laços de amizade, capazes de veicular valores autênticos e também a fé", indicou.
Nesse sentido, o Santo Padre assegurou aos jovens que a Igreja olha para eles “com gratidão e esperança" e encorajou-os a conservarem a herança da espiritualidade e o exemplo de seu fundador, Pe. Carlo Carretto. "Vivam tudo em oração, e, portanto, com admiração e gratidão", concluiu. 


No dia seguinte, sábado, 23 de março, durante o diálogo realizado na Sala Paulo VI com um grupo de estudantes do Colégio Barbarigo, da cidade italiana de Pádua, o Papa alertou os jovens para o risco de caírem na mediocridade que faz com que eles, sem terem lutado, sejam “tíbios e sem gosto”.
"Na juventude, aprende-se que nada na vida é grátis. Devemos olhar para a meta, chegar a ela. Somente o amor de Deus e sua graça são gratuitos. Isso é gratuito porque Ele sempre nos amará, sempre, mas para seguir em frente é necessário o esforço de cada dia”, disse o Santo Padre.
"Não devemos fechar os olhos diante das dificuldades, mas rejeitar a mediocridade. Esta palavra, lembrem-se bem dela no coração: mediocridade", alertou Francisco. "Um jovem medíocre acabará sendo tíbio. Nem frio nem quente. Será tíbio, sem gosto, sem nada, sem ter lutado", acrescentou.
O Pontífice também aproveitou a ocasião para se referir à educação que, em sua opinião, antes consistia em "mais ou menos encher a cabeça de ideias e mais nada. Isso não é educação”.
"A educação é enfrentar os problemas da vida. É verdade que se necessita de ideias na cabeça, estudar as coisas teóricas, mas para sempre confrontar – é uma palavra importante – com os problemas reais da vida", disse Francisco.
Para isso, é “necessário confrontar-se não apenas com problemas, mas com as belezas da vida, confrontar-se com a arte, com as coisas boas que acontecem na vida. Isso é algo muito importante". 

Fonte: Acidigital

segunda-feira, 28 de janeiro de 2019

JMJ DE 2022 SERÁ EM LISBOA - PORTUGAL


Anúncio oficial foi feito durante a Missa de Encerramento da JMJ no Panamá


A próxima Jornada Mundial da Juventude acontecerá em Lisboa, Portugal, em 2022. O anúncio foi feito durante a Missa de Encerramento da JMJ no Panamá, realizada neste domingo, no Campo São João Paulo II, pelo Presidente do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, Cardeal Kevin Farrell.
A preparação para a próxima Jornada terá início imediato. A cidade de Lisboa, capital de Portugal, tem em torno de 547 mil habitantes, e é conhecida como ‘a cidade das sete colinas’.
O Patriarcado (equivalente à Arquidiocese) de Lisboa comemorou 300 anos em 2016, e tem como Cardeal Patriarca Dom Manuel Clemente. É dividido em 18 Vigararias (equivalente aos Vicariatos) e cerca de 285 paróquias. Na região, há 67 Congregações Religiosas.

domingo, 27 de janeiro de 2019

JOVENS SÃO O "AGORA" DE DEUS, DISSE O PAPA FRANCISCO NA MISSA DE ENCERRAMENTO DA JMJ 2019 NO PANAMÁ

Missa de encerramento da JMJ no Panamá./ Foto: Reuters- Henry Romero.


Na manhã deste domingo, 27/01/2019, o Papa Francisco celebrou a Missa de encerramento da JMJ Panamá 2019, no Campo João Paulo II.
No início da celebração, o Papa foi recebido por Dom José Domingo Ulloa Mendieta, que agradeceu pela oportunidade dada ao país de organizar esta 34ª JMJ:
“Obrigado por ter-nos permitido preparar e celebrar esta Jornada com sabor mariano, com um estilo americano e caribenho, com espaços de oração, formação, renovação e conversão pastoral. Como fruto da JMJ, nossa Igreja na América Central está fortalecida em sua estrutura pastoral, em sua comunhão eclesial e mais viva em seu compromisso missionário, para assim anunciar com paixão o Evangelho.”
Em sua homilia, o Papa Francisco falou sobre o Evangelho que apresenta o início da missão pública de Jesus:
“Momento importante na vida do Mestre quando Ele – a criança que Se formara e crescera dentro daquela comunidade – Se levantou e tomou a palavra para anunciar e realizar o sonho de Deus. Uma palavra até então proclamada apenas como promessa do futuro, mas que, na boca de Jesus, só podia ser pronunciada no presente, tornando-se realidade: ‘Cumpriu-se hoje’.”
O pontífice afirmou que Jesus revela o ‘agora’ de Deus, que vem ao nosso encontro para chamar a todos para tomar parte neste ‘agora’, que já chegou, e que faz necessário anunciar a Boa Nova, libertar os cativos, proclamar um ano favorável da parte do Senhor.
“É o agora de Deus que, com Jesus, se faz presente, se faz rosto, carne, amor de misericórdia que não espera situações ideais ou perfeitas para a sua manifestação, nem aceita desculpas para a sua não-realização. Ele é o tempo de Deus que torna justos e oportunos todos os espaços e situações. Em Jesus, começa e faz-se vida o futuro prometido. Quando? Agora.”
O Papa lembrou que nem todos davam ouvidos a Jesus, e alertou para o fato de que hoje pode acontecer o mesmo
“Nem sempre acreditamos que Deus possa ser tão concreto no dia-a-dia, tão próximo e real, e menos ainda que Se faça assim presente agindo através de alguém conhecido, como um vizinho, um amigo, um parente. Não é raro comportarmo-nos como os vizinhos de Nazaré, preferindo um Deus à distância: magnífico, bom, generoso mas distante e que não incomode. Porque um Deus próximo no dia-a-dia, amigo e irmão pede-nos para aprendermos proximidade, presença diária e, sobretudo, fraternidade. (…) Deus é real, porque o amor é real; Deus é concreto, porque o amor é concreto.”
Francisco reforçou aos jovens que não pensem que sua missão e vocação sejam somente para o futuro:
“Como se ser jovem fosse sinônimo de ‘sala de espera’ para quem aguarda que chegue o seu turno. E, enquanto este não chega, inventam para vós ou vós próprios inventais um futuro higienicamente bem embalado e sem consequências, bem construído e garantido com tudo ‘bem assegurado’. É a ‘ficção’ da alegria.”
O Papa afirmou que, pensando assim, os sonhos perdem altitude e se tornam ilusões rasteiras, pequenas e tristes.

Escuta entre gerações


O Papa lembrou que um dos frutos do Sínodo recente foi a riqueza de do encontro. A riqueza da escuta entre gerações, a riqueza do intercâmbio e o valor de reconhecer que precisamos uns dos outros, promovendo canais e espaços de compromisso com a construção do sonho comum, e afirmou que este espaço é conquistado.
“Porque vós, queridos jovens, não sois o futuro, mas o agora de Deus. Ele convoca-vos e chama-vos, nas vossas comunidades e cidades, para irdes à procura dos avós, dos mais velhos; para vos erguerdes de pé e, juntamente com eles, tomar a palavra e realizar o sonho com que o Senhor vos sonhou. Não amanhã; mas agora! Pois, onde estiver o vosso tesouro, aí estará também o vosso coração, e, aquilo que vos enamora, conquistará não apenas a vossa imaginação, mas envolverá tudo. Será aquilo que vos faz levantar de manhã e incita nos momentos de cansaço, aquilo que vos abrirá o coração enchendo-o de maravilha, alegria e gratidão. Senti que tendes uma missão e apaixonai-vos por ela, tudo dependerá disto. Poderemos ter tudo; mas, se falta a paixão do amor, faltará tudo! Deixemos que o Senhor nos faça enamorar!”
Por fim, Francisco indicou aos jovens deixarem de lado o medo da exclusão, da especulação e da manipulação, e lembrou aos jovens o exemplo de Maria, que não se limitou a acreditar em Deus e nas suas promessas, mas teve a coragem de dizer ‘Sim” para participar deste agora do Senhor.
“Quereis viver em concreto o vosso amor? O vosso ‘sim’ continue a ser a porta de entrada para que o Espírito Santo conceda um novo Pentecostes ao mundo e à Igreja.”


No final da celebração eucarística, o Prefeito do Dicastério para os Leigos, a Família e a Vida, Cardeal Joseph Farrell, dirigiu uma breve saudação ao Papa.
Em seguida, o Papa fez uma oração a Nossa Senhora, entregando os jovens do mundo inteiro, e se despediu dos jovens, anunciando o local da próxima JMJ, Lisboa, em Portugal:

“A vocês, queridos jovens, um grande ‘obrigado’! A vossa fé e alegria fizeram vibrar o Panamá, a América e o mundo inteiro. Estamos a caminho: continuai a caminhar, continuai a viver a fé e a partilhá-la. Não vos esqueçais que não sois o amanhã, não sois o ‘entretanto’, mas o agora de Deus. Já foi anunciado o local da próxima Jornada Mundial da Juventude. Peço-vos para não deixar resfriar o que vivestes nestes dias. Regressai às vossas paróquias e comunidades, às vossas famílias e aos vossos amigos, e transmiti esta experiência, para que outros possam vibrar com a força e o sonho que tendes em vós. Com Maria, continuai a dizer ‘sim’ ao sonho que Deus semeou em vós.”
Fonte: Canção Nova

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

quarta-feira, 23 de janeiro de 2019

O CORAÇÃO DA IGREJA BATE NO PANAMÁ - COMEÇOU A JMJ 2019

Foto: Daniel Ibáñez (ACI Prensa)

PANAMÁ, 23 Jan 2019 - Ontem, terça-feira, 22 de janeiro, começou a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) 2019, com uma Missa presidida pelo Arcebispo do Panamá, Dom José Domingo Ulloa, no Campo Santa Maria la Antigua que contou com a participação de 75 mil pessoas de várias partes do país e do exterior.
Desde cedo os jovens, com bandeiras de vários países, foram enchendo o campo que fica na região da Cinta Costera, onde as autoridades estabeleceram várias medidas de segurança.
Tendo como fundo a imagem de Santa Maria la Antigua, padroeira do Panamá, Dom Ulloa deu as boas-vindas aos jovens na primeira diocese de terra firme, onde "se irradiou o evangelho ao resto do continente americano, sempre sob o amparo da Virgem Maria, a Mãe".
Nesse sentido, recordou o tema da JMJ 2019 "Eis aqui a serva do Senhor, faça-se em mim segundo sua palavra", tirado da resposta que Maria deu ao Arcanjo Gabriel na Anunciação.
O Arcebispo também agradeceu ao Papa Francisco por conceder ao Panamá a oportunidade de "fazer uma Jornada para a juventude das periferias existenciais e geográficas". "Desejamos que seja um bálsamo para a difícil situação com a que convivem sem esperanças muitos deles, especialmente a juventude indígena e afrodescendente, a juventude que migra devido à resposta quase nula de seus países de origem, que os lançam a semear suas esperanças em outros países, expondo-os ao narcotráfico, o tráfico de seres humanos, a delinquência e tantos outros males sociais", expressou.
"Este encontro de vocês jovens com Jesus Cristo deve levá-los a confrontação consigo mesmos e com a doutrinação do sistema de antivalores que impera sustentado na busca de uma falsa felicidade, que é tão fugaz que os leva a experimentar desesperadamente muitas coisas que prejudicam a mente e o espírito e que ao final não chegam a preencher o vazio existencial", assinalou.
Em sua homilia, o Arcebispo do Panamá recordou aos peregrinos que são o futuro da Igreja e da sociedade e encorajou-os a serem santos, que "não é ter o rosto das imagens que se compra por aí", mas ir contracorrente, “faz sair da corrupção espiritual e material, de tudo aquilo que nos faz mal e ofende Deus”.
"Um santo defende os indefesos: o não-nascido, mas também o nascido na miséria; defende os migrantes, busca a justiça; reza, vive e ama a comunidade; é alegre e tem senso de humor; luta sempre, sai da mediocridade, vive a misericórdia de Deus e a compartilha com o próximo. Ser santo não é um mito, é uma realidade evidente", disse.
Neste sentido, mencionou os santos e beatos padroeiros da JMJ Panamá 2019: São Martinho de Lima, Santa Rosa de Lima, São Juan Diego, São José Sánchez del Río, São João Bosco, Beata Irmã Maria Romero Meneses, São Óscar Romero, São João Paulo II.
"Não tenhamos medo queridos jovens, tenham a coragem de ser santos no mundo de hoje, com isto não estarão renunciando à sua juventude ou à sua alegria; muito pelo contrário, mostrarão ao mundo que é possível ser felizes com muito pouco, porque Jesus Cristo, a razão de nossa felicidade, já nos deu a vida eterna, com sua Ressurreição", afirmou.
Fonte: ACI Digital