Olá galera!

Criamos esse espaço para que seja um cantinho onde todos os jovens possam compartilhar suas opiniões, críticas, sugestões, sobre os diversos aspectos que os cercam no dia-a-dia de suas vidas e que dificilmente têm com quem partilhar e opinar.

Chega de papo, vamos à luta!

Um grande abraço a todos!
José Vicente Ucha Campos

Contato: jvucampos@gmail.com



domingo, 22 de fevereiro de 2015

CONGRESSO REUNIRÁ LIDERANÇAS DE JUVENTUDE DA ARQUIDIOCESE DO RIO DE JANEIRO


O Setor Juventude da Arquidiocese do Rio promove, dia 28 de fevereiro, o I Congresso para Líderes da Juventude. O evento tem como objetivo reunir essas lideranças para, em unidade, crescerem na evangelização da juventude carioca, além de aumentar esta representatividade no setor.

De acordo com o Documento 103 da CNBB, “o Setor Juventude é um espaço de comunhão e participação para unir e articular todos os segmentos juvenis e diocesanos num trabalho conjunto” (Doc. de Estudos da CNBB nº 103 – Pastora Juvenil no Brasil, Identidade e Horizontes). Deste modo, o Congresso, em sintonia com o documento, pretende integrar estas lideranças para que assumam objetivos e prioridades comuns em vista da evangelização juvenil, além de valorizar o protagonismo dos jovens, a diversidade de dons e carismas e a comunhão entre estes agentes.
O encontro acontecerá no auditório da Mitra Arquidiocesana, no bairro da Glória, das 8h00 às 17h00, e tem como público alvo os líderes de juventude paroquiais e dos movimentos, novas comunidades, Pastoral da Juventude e congregações que realizam trabalho com jovens. São esperados cerca de 500 jovens, entre os quais são convidados a participar 1(um) representantes de cada expressão. Já no caso da representatividade paroquial, são convidados 2(dois) líderes jovens.
Presenças já confirmadas do bispo auxiliar e referencial para a juventude na Arquidiocese do Rio, Dom Antônio Augusto, do assessor do Setor Juventude, Padre Jorge Carreira, além das expressões já representadas no organismo.
As inscrições terão um custo e devem ser realizadas pelo site: http://goo.gl/forms/JxE1eYGaee. Mais informações pelo e-mail: setorjuventude.arquirio@gmail.com.

Fonte: Jovens Conectados

sábado, 21 de fevereiro de 2015

VOCÊ ESTÁ REALMENTE PREPARADO(A) PARA UM NAMORO SÉRIO ?

Rido


Você já se fez esta pergunta alguma vez? Eu já, muitas vezes e em diversas etapas da vida, inclusive estando em um relacionamento. Ao longo das minhas experiências, fui encontrando respostas que agora quero compartilhar. Espero que sejam úteis, ainda que pouco, para esclarecer suas ideias.

Um tema de grande preocupação em muitos de nós, adolescentes e jovens, é encontrar um(a) namorado(a), apaixonar-nos, e isso pode ocupar grande parte do nosso tempo, pensamentos e emoções. As razões são diversas.

Naturalmente, o interesse pelo sexo oposto aumenta na adolescência e na juventude. Além disso, sentimos a necessidade de amar e ser amados por pessoas diferentes dos nossos familiares.

É assim que nos sentimos valorizados, vamos conhecendo nossas qualidades e defeitos, bem como os da outra pessoa.

Aprendemos a aceitar-nos como somos e a aceitar os outros.

Outro motivo para a busca de um(a) namorado(a) é averiguar quão atraentes e interessantes somos. Também queremos sentir segurança, e por isso buscamos a companhia de uma pessoa com quem compartilhar nosso tempo, alguém que nos elogie e nos ame.

No entanto, estas razões poderiam não ser suficientes ou adequadas sem antes levar em consideração a nossa autoestima, nossa segurança pessoal e nossos objetivos. Estamos mal-acostumados a achar que "temos de" ter namorado(a) antes dos 15 anos e que, se passamos dos 20 e isso não aconteceu, há algo errado conosco.

Mas isso não é verdade!

Na realidade, nossa principal ocupação deveria ser conhecer quem somos, identificar nossos dons, habilidades, virtudes e defeitos, olhar no espelho e reconhecer essa pessoa que vemos refletida nele. E, com tudo isso, aceitar-nos e amar a nós mesmos, com todos os nossos defeitos, sabendo que somos únicos no mundo.

Com isso, teremos o campo preparado para trabalhar a segurança pessoal. Uma boa autoestima nos ajudará a enfrentar melhor o mundo e as situações diárias da vida. Sabendo quem somos, será mais difícil que as críticas nos derrubem, não dependeremos da aprovação e do afeto dos outros para sentir-nos seguros.

Ao estar seguros do nosso valor, escolheremos com quem sair e não nos conformaremos com qualquer pessoa, com tal de ter um pouco de carinho e atenção; nunca aceitaremos que alguém nos peça coisas que não queremos fazer ou que mudemos para agradá-lo; teremos claros nossos anseios, não precisaremos de outra pessoa para sentir-nos completos, porque já estamos. E aprenderemos a curtir nossa solidão, que é a melhor companhia.


Finalmente, com a autoestima e a segurança pessoal sólidas, podemos nos dedicar a pensar em nossos objetivos, perguntar-nos quais são nossas metas, nossos sonhos, nossos anseios em cada área da nossa vida, e fazer planos a curto e médio prazo para alcançá-los.

É verdade que nem sempre teremos tudo isso resolvido antes de conhecer nosso(a) parceiro(a), mas é preciso garantir que os motivos para começar um namoro NÃO sejam estes:

- Preencher um vazio
- Não ficar sozinhos
- Pensar que estamos incompletos sem outra pessoa
- Que nos amem porque nós não nos amamos
- Comprovar que somos atraentes
- Obter atenção e carinho (como meta primária)
- Esperar que a outra pessoa nos faça sentir-nos valiosos
- Esquecer um relacionamento anterior

Se estes ou outros motivos parecidos estiverem presentes, certamente não estamos preparados para um relacionamento amoroso.

Se, ao contrário:

- Eu me valorizo
- Eu me respeito
- Tenho claros meus anseios
- Sinto-me feliz com a minha vida e com quem sou
- Curto a minha solidão
- Tenho vontade de compartilhar minha felicidade com alguém e não dependo da outra pessoa para ser feliz
- Tenho certeza de que posso me doar a alguém, oferecendo coisas positivas para a sua vida
- Estou disposto(a) a dar mais do que receber
- Sei que o amor é compromisso, que exige esforço e entrega, e estou disposto(a) a isso

... então você está preparado(a) para começar um namoro.

sources: La Opción V
Fonte: Aleteia

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

PAPA CONVIDA OS JOVENS A NÃO BANALIZAREM O AMOR

Cidade do Vaticano (RV) – «Felizes os puros de coração, porque verão a Deus». Este trecho extraído do Evangelho de S. Mateus é o tema da XXX Jornada Mundial da Juventude, celebrada em todas as dioceses no Domingo de Ramos (29 de março).
A mensagem do Papa foi divulgada nesta terça-feira (17/02/2015), em que Francisco escolhe como guia as Bem-aventuranças evangélicas. Depois de refletir no ano passado sobre os pobres em espírito, este ano o Papa se dedica à sexta Bem-aventurança: felizes os puros de coração.
Queridos jovens!
Continuamos a nossa peregrinação espiritual para Cracóvia, onde em Julho de 2016 se realizará a próxima edição internacional da Jornada Mundial da Juventude. Como guia do nosso caminho escolhemos as Bem-aventuranças evangélicas. No ano passado, reflectimos sobre a Bem-aventurança dos pobres em espírito, inserida no contexto mais amplo do «Sermão da Montanha». Juntos, descobrimos o significado revolucionário das Bem-aventuranças e o forte apelo de Jesus para nos lançarmos, com coragem, na aventura da busca da felicidade. Este ano refletiremos sobre a sexta Bem-aventurança: «Felizes os puros de coração, porque verão a Deus» (Mt 5, 8).
1. O desejo da felicidade
A palavra «felizes», ou bem-aventurados, aparece nove vezes na primeira grande pregação de Jesus (cf. Mt 5, 1-12). É como um refrão que nos recorda a chamada do Senhor a percorrer, juntamente com Ele, uma estrada que, apesar de todos os desafios, é a via da verdadeira felicidade.
Ora a busca da felicidade, queridos jovens, é comum a todas as pessoas de todos os tempos e de todas as idades. Deus colocou no coração de cada homem e de cada mulher um desejo irreprimível de felicidade, de plenitude. Porventura não sentis que o vosso coração está inquieto buscando sem cessar um bem que possa saciar a sua sede de infinito?
Os primeiros capítulos do livro do Génesis apresentam-nos a felicidade maravilhosa a que somos chamados, consistindo numa perfeita comunhão com Deus, com os outros, com a natureza, com nós mesmos. O livre acesso a Deus, à sua intimidade e visão estava presente no projeto de Deus para a humanidade desde as suas origens e fazia com que a luz divina permeasse de verdade e transparência todas as relações humanas. Neste estado de pureza original, não existiam «máscaras», subterfúgios, motivos para se esconderem uns dos outros. Tudo era puro e claro.
Quando o homem e a mulher cedem à tentação e quebram a relação de confiante comunhão com Deus, o pecado entra na história humana (cf. Gn 3). Imediatamente se fazem notar as consequências inclusive nas suas relações consigo mesmo, de um com o outro, e com a natureza. E são dramáticas! A pureza das origens como que fica poluída. Depois daquele momento, já não é possível o acesso direto à presença de Deus. Comparece a tendência a esconder-se, o homem e a mulher devem cobrir a sua nudez. Privados da luz que provém da visão do Senhor, olham a realidade que os circunda de maneira distorcida, míope. A «bússola» interior, que os guiava na busca da felicidade, perde o seu ponto de referência e as seduções do poder e do ter e a ânsia do prazer a todo o custo precipitam-nos no abismo da tristeza e da angústia.
Nos Salmos, encontramos o grito que a humanidade, desde as profundezas da sua alma, dirige a Deus: «Quem nos dará a felicidade? Resplandeça sobre nós, Senhor, a luz do vosso rosto!» (Sal 4, 7). Na sua infinita bondade, o Pai responde a esta súplica com o envio do seu Filho. Em Jesus, Deus assume um rosto humano. Com a sua encarnação, vida, morte e ressurreição, redime-nos do pecado e abre-nos horizontes novos, até então inconcebíveis.
E assim, queridos jovens, em Cristo encontra-se a plena realização dos vossos sonhos de bondade e felicidade. Só Ele pode satisfazer as vossas expectativas tantas vezes desiludidas por falsas promessas mundanas. Como disse São João Paulo II, «Ele é a beleza que tanto vos atrai; é Ele quem vos provoca com aquela sede de radicalidade que não vos deixa ceder a compromissos; é Ele quem vos impele a depor as máscaras que tornam a vida falsa; é Ele quem vos lê no coração as decisões mais verdadeiras que outros quereriam sufocar. É Jesus quem suscita em vós o desejo de fazer da vossa vida algo grande» (Vigília de Oração em Tor Vergata, 19 de Agosto de 2000: L’Osservatore Romano, ed. portuguesa de 26/VIII/2000, 383).
2. Felizes os puros de coração…
Procuremos agora aprofundar como esta felicidade passa pela pureza de coração. Antes de mais nada, devemos compreender o significado bíblico da palavra «coração». Na cultura hebraica, o coração é o centro dos sentimentos, pensamentos e intenções da pessoa humana. Se a Bíblia nos ensina que Deus olha, não às aparências, mas ao coração (cf. 1 Sam 16,7), podemos igualmente afirmar que é a partir do nosso coração que podemos ver a Deus. Assim é, porque o coração compendia o ser humano na sua totalidade e unidade de corpo e alma, na sua capacidade de amar e ser amado.
Passando agora à definição de «puro», a palavra grega usada pelo evangelista Mateus é katharos e significa, fundamentalmente, limpo, claro, livre de substâncias contaminadoras. No Evangelho, vemos Jesus desarraigar uma certa concepção da pureza ritual ligada a elementos externos, que proibia todo o contato com coisas e pessoas (incluindo os leprosos e os forasteiros), consideradas impuras. Aos fariseus – que, como muitos judeus de então, não comiam sem antes ter feito as devidas abluções e observavam numerosas tradições relacionadas com a lavagem de objetos –, Jesus diz categoricamente: «Nada há fora do homem que, entrando nele, o possa tornar impuro. Mas o que sai do homem, isso é que o torna impuro. (…) Porque é do interior do coração dos homens que saem os maus pensamentos, as prostituições, roubos, assassínios, adultérios, ambições, perversidade, má-fé, devassidão, inveja, maledicência, orgulho, desvarios» (Mc 7, 15.21-22).
Sendo assim, em que consiste a felicidade que brota dum coração puro? Partindo do elenco dos males enumerados por Jesus, que tornam o homem impuro, vemos que a questão tem a ver sobretudo com o campo das nossas relações. Cada um de nós deve aprender a discernir aquilo que pode «contaminar» o seu coração, formando em si mesmo uma consciência reta e sensível, capaz de «discernir qual é a vontade de Deus: o que é bom, o que Lhe é agradável, o que é perfeito» (Rm 12, 2). Se é necessária uma atenção salutar para com a salvaguarda da criação, a pureza do ar, da água e dos alimentos, com maior razão ainda devemos salvaguardar a pureza daquilo que temos de mais precioso: os nossos corações e as nossas relações. Esta «ecologia humana» ajudar-nos-á a respirar o ar puro que provém das coisas belas, do amor verdadeiro, da santidade.
Uma vez fiz-vos a pergunta: Onde está o vosso tesouro? Qual é o tesouro onde repousa o vosso coração? (cf. Entrevista com alguns jovens da Bélgica, 31 de Março de 2014). É verdade! Os nossos corações podem apegar-se a tesouros verdadeiros ou falsos, podem encontrar um repouso autêntico ou então adormentar-se tornando-se preguiçosos e entorpecidos. O bem mais precioso que podemos ter na vida é a nossa relação com Deus. Estais convencidos disto? Estais cientes do valor inestimável que tendes aos olhos de Deus? Sabeis que Ele vos ama e acolhe, incondicionalmente, assim como sois? Quando esta percepção esmorece, o ser humano torna-se um enigma incompreensível, pois o que dá sentido à nossa vida é precisamente saber que somos amados incondicionalmente por Deus. Lembrais-vos do diálogo de Jesus com o jovem rico? (cf. Mc 10, 17-22). O evangelista Marcos observa que o Senhor fixou o olhar nele e amou-o (cf. v. 21), convidando-o depois a segui-Lo para encontrar o verdadeiro tesouro. Espero, queridos jovens, que este olhar de Cristo, cheio de amor, vos acompanhe durante toda a vossa vida.
O período da juventude é aquele em que desabrocha a grande riqueza afetiva contida nos vossos corações, o desejo profundo dum amor verdadeiro, belo e grande. Quanta força há nesta capacidade de amar e ser amados! Não permitais que este valor precioso seja falsificado, destruído ou deturpado. Isto acontece quando, nas nossas relações, comparece a manipulação do próximo para os nossos objetivos egoístas, por vezes como mero objeto de prazer. O coração fica ferido e triste depois destas experiências negativas. Peço-vos que não tenhais medo dum amor verdadeiro, aquele que nos ensina Jesus e que São Paulo descreve assim: «O amor é paciente, o amor é prestável, não é invejoso, não é arrogante nem orgulhoso, nada faz de inconveniente, não procura o seu próprio interesse, não se irrita nem guarda ressentimento. Não se alegra com a injustiça, mas rejubila com a verdade. Tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor jamais passará» (1 Cor 13, 4-8).
Ao mesmo tempo que vos convido a descobrir a beleza da vocação humana para o amor, exorto-vos a rebelar-vos contra a tendência generalizada de banalizar o amor, sobretudo quando se procura reduzi-lo apenas ao aspecto sexual, desvinculando-o assim das suas características essenciais de beleza, comunhão, fidelidade e responsabilidade. Queridos jovens, «na cultura do provisório, do relativo, muitos pregam que o importante é “curtir” o momento, que não vale a pena comprometer-se por toda a vida, fazer escolhas definitivas, “para sempre”, uma vez que não se sabe o que reserva o amanhã. Em vista disso eu peço que vocês sejam revolucionários, eu peço que vocês vão contra a corrente; sim, nisto peço que se rebelem: que se rebelem contra esta cultura do provisório que, no fundo, crê que vocês não são capazes de assumir responsabilidades, crê que vocês não são capazes de amar de verdade. Eu tenho confiança em vocês, jovens, e rezo por vocês. Tenham a coragem de “ir contra a corrente”. E tenham também a coragem de ser felizes!» (Encontro com os voluntários da JMJ do Rio, 28 de Julho de 2013).
Vós, jovens, sois bons exploradores! Se vos lançardes à descoberta do rico ensinamento da Igreja neste campo, descobrireis que o cristianismo não consiste numa série de proibições que sufocam os nossos desejos de felicidade, mas num projeto de vida que pode fascinar os nossos corações!
3. ...porque verão a Deus
No coração de cada homem e de cada mulher, ressoa sem cessar o convite do Senhor: «Procurai o meu rosto!» (Sal 27/26, 8). Ao mesmo tempo, porém, sempre nos devemos confrontar com a nossa pobre condição de pecadores. Assim o lemos, por exemplo, no livro dos Salmos: «Quem poderá subir à montanha do Senhor e apresentar-se no seu santuário? O que tem as mãos inocentes e o coração limpo» (Sal 24/23, 3-4). Mas não devemos ter medo nem desanimar: vemos, na Bíblia e na história de cada um de nós, que é sempre Deus quem dá o primeiro passo. É Ele que nos purifica, para podermos ser admitidos à sua presença.
O profeta Isaías, quando recebeu a chamada do Senhor para falar em seu nome, ficou apavorado e disse: «Ai de mim, estou perdido, porque sou um homem de lábios impuros» (Is 6, 5). Mas o Senhor purificou-o, enviando um anjo que tocou a sua boca e lhe disse: «Foi afastada a tua culpa e apagado o teu pecado» (v. 7). No Novo Testamento, quando Jesus chamou os seus primeiros discípulos e realizou o prodígio da pesca miraculosa no lago de Genesaré, Simão Pedro caiu aos seus pés dizendo: «Afasta-Te de mim, Senhor, porque sou um homem pecador» (Lc 5, 8). A resposta não se fez esperar: «Não tenhas receio; de futuro serás pescador de homens» (v. 10). E, quando um dos discípulos de Jesus Lhe pediu: «Senhor, mostra-nos o Pai, e isso nos basta», o Mestre respondeu: «Quem Me vê, vê o Pai» (Jo 14, 8.9).
Por isso, o convite do Senhor a encontrá-Lo é dirigido a cada um de vós, independentemente do lugar e situação em que vos encontrardes. Basta «tomar a decisão de se deixar encontrar por Ele, de O procurar dia a dia sem cessar. Não há motivo para alguém poder pensar que este convite não lhe diz respeito» (Exort. ap. Evangelii gaudium, 3). Todos somos pecadores, necessitados de ser purificados pelo Senhor. Mas basta dar um pequeno passo em direção a Jesus para descobrir que Ele está sempre à nossa espera de braços abertos, especialmente no sacramento da Reconciliação, ocasião privilegiada de encontro com a misericórdia divina que purifica e recria os nossos corações.
Sim, queridos jovens, o Senhor quer encontrar-nos, deixar-Se «ver» por nós. «E como?»: poder-me-íeis perguntar. Também Santa Teresa de Ávila, nascida na Espanha precisamente há quinhentos anos, já de pequenina dizia aos seus pais: «Quero ver a Deus». Depois descobriu o caminho da oração como «uma relação íntima de amizade com Aquele por quem nos sentimos amados» (Livro da Vida 8, 5). Por isso, pergunto-vos: Vós rezais? Sabeis que tendes possibilidade de falar com Jesus, com o Pai, com o Espírito Santo, como se fala com um amigo? E não um amigo qualquer, mas o vosso amigo melhor e de maior confiança! Tentai fazê-lo, com simplicidade. Descobrireis aquilo que um camponês d’Ars dizia ao santo cura do seu país: quando estou em oração diante do Sacrário, «eu olho para Ele e Ele olha para mim» (Catecismo da Igreja Católica, 2715).
Uma vez mais convido-vos a encontrar o Senhor, lendo frequentemente a Sagrada Escritura. E, se não tiverdes ainda o hábito de o fazer, começai pelos Evangelhos. Lede um pedaço cada dia. Deixai que a Palavra de Deus fale aos vossos corações, ilumine os vossos passos (cf. Sal 119/118, 105). Descobrireis que se pode «ver» a Deus também no rosto dos irmãos, especialmente os mais esquecidos: os pobres, os famintos, os sedentos, os forasteiros, os doentes, os presos (cf. Mt 25, 31-46). Já alguma vez tivestes a experiência disto? Queridos jovens, para entrar na lógica do Reino de Deus, é preciso reconhecer-se pobre com os pobres. Um coração puro é necessariamente também um coração despojado, que sabe abaixar-se e partilhar a sua vida com os mais necessitados.
O encontro com Deus na oração, através da leitura da Bíblia e na vida fraterna ajudar-vos-á a conhecer melhor o Senhor e a vós mesmos. Como aconteceu com os discípulos de Emaús (cf. Lc 24, 13-35), a voz de Jesus inflamará os vossos corações e abrir-se-ão os vossos olhos para reconhecer a sua presença na vossa história, descobrindo assim o projeto de amor que Ele tem para a vossa vida.
Alguns de vós sentem ou hão-de sentir a chamada do Senhor para o matrimónio, para formar uma família. Hoje, muitos pensam que esta vocação esteja «fora de moda», mas não é verdade! Precisamente por este motivo, a Comunidade eclesial inteira está a viver um período especial de reflexão sobre a vocação e a missão da família na Igreja e no mundo contemporâneo. Além disso, convido-vos a tomar em consideração a chamada à vida consagrada ou ao sacerdócio. Como é belo ver jovens que abraçam a vocação de se darem plenamente a Cristo e ao serviço da sua Igreja! Ponde-vos a pergunta a vós mesmos com ânimo puro e não tenhais medo daquilo que Deus vos pede! A partir do vosso «sim» à chamada do Senhor, tornar-vos-eis novas sementes de esperança na Igreja e na sociedade. Não esqueçais: a vontade de Deus é a nossa felicidade!
4. Rumo a Cracóvia
«Felizes os puros de coração, porque verão a Deus» (Mt 5, 8). Queridos jovens, como vedes, esta Bem-aventurança está intimamente relacionada com a vossa vida e é uma garantia da vossa felicidade. Por isso, repito-vos mais uma vez: tende a coragem de ser felizes!
A Jornada Mundial da Juventude deste ano conduz à última etapa do caminho de preparação para o próximo grande encontro mundial dos jovens em Cracóvia, no ano de 2016. Precisamente há trinta anos, São João Paulo II instituiu, na Igreja, as Jornadas Mundiais da Juventude. Esta peregrinação juvenil através de todos os Continentes, sob a guia do Sucessor de Pedro, foi verdadeiramente uma iniciativa providencial e profética. Juntos, damos graças ao Senhor pelos preciosos frutos que a mesma produziu na vida de tantos jovens por toda terra. Quantas descobertas importantes, sobretudo as de Cristo, Caminho, Verdade e Vida, e da Igreja como uma família grande e acolhedora! Quantas mudanças de vida, quantas decisões vocacionais brotaram daqueles encontros! O Santo Pontífice, Padroeiro das JMJ, interceda pela nossa peregrinação rumo à sua Cracóvia. E o olhar materno da Bem-aventurada Virgem Maria, a cheia de graça, toda bela e toda pura, nos acompanhe neste caminho.
Vaticano, 31 de Janeiro – Memória de São João Bosco – do ano 2015.
[Franciscus]
Fonte: Rádio Vaticano

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2015

POR QUE SOU CATÓLICO ?

Para responder a essa pergunta, vejamos primeiro o que é a 
Igreja Católica.


As minhas buscas por conhecer mais sobre a minha Igreja e a sua Doutrina, levaram-me a procurar estudar em Instituições sérias e reconhecidas pela Igreja e a realizar estudos por conta própria, sempre no intuito de conhecer mais sobre aquele que me conhece tão bem, o Nosso Senhor Jesus Cristo.

Desta forma, um dia senti-me impelido a colocar no papel, as razões que me levam a ser católico e a acreditar cada vez mais nesse Deus maravilhoso e misericordioso, chamado Jesus Cristo, e na Sua Igreja.

Vejamos então:

1 - Que outra religião, em todo mundo, tem mais de 2.000 anos de existência?

R: Além da Igreja Católica (2.000 anos), o Hinduísmo (3.500 anos), o Judaísmo (3.000 anos),  e o Islamismo (1.400 anos).

2 - Que outra religião, em todo mundo, o Deus que a instituiu se fez homem e se entregou para morrer numa cruz e três dias depois ressuscitou dos mortos e foi para o céu?

R: Todas as Igrejas Cristãs, inclusive a Igreja Católica.

3 - Que outra religião, em todo mundo, foi instituída pessoalmente pelo próprio Deus, Jesus Cristo?

R: Nenhuma. Só a Igreja Católica.

4 - Que outra religião no mundo, tem várias pessoas que dedicaram suas vidas a vivência da palavra de Deus e morreram por amor a Ele, como os nossos santos?

R: Nenhuma. Só a Igreja Católica.

5 - Que outra religião, em todo o mundo, tem uma Mulher como a mãe de Deus, que nos foi dada também como nossa Mãe do Céu, pela misericórdia e amor de seu  filho Jesus?

R: Nenhuma. Só a Igreja Católica.

6 - Que outra religião, em todo o mundo, nos oferece a salvação eterna e a convivência com o próprio Deus, único e verdadeiro, pela eternidade?

R: Nenhuma. Só a Igreja Católica.

7 - Que outra religião, em todo o mundo, tem o maior número de obras de caridade para atender aos pobres, os bebês e as crianças carentes, os jovens e as famílias?

R: Nenhuma. Só a Igreja Católica.

8 - Que outra religião, em todo o mundo, tem o maior número de escolas e universidades, além de hospitais, que ajudam nas pesquisas científicas e nos ensinamentos da palavra de Deus?

R: Nenhuma. Só a Igreja Católica.

9 - Que outra religião, em todo o mundo, tem um processo sucessório de seu comando, que começou com o próprio Jesus Cristo e daí em diante teve 266 Papas até o presente dia?

R: Nenhuma. Só a Igreja Católica.

10 - Que outra religião, segue uma Liturgia única em todo o mundo, de forma que a Missa que é celebrada na China, na Rússia, Na Nova Zelândia, no Quênia, na Colômbia, nos EUA ou em qualquer país da Europa, ou mesmo do mundo, é a mesma?

R: Nenhuma. Só a Igreja Católica.

11 - Que outra religião, em todo o mundo, foi tão perseguida, a ponto de milhares e milhares de seus seguidores serem mortos de diversas formas e nenhum deles ter desistido de sua fé, como a situação que está acontecendo atualmente em diversos países do mundo, tais como no Irã, Paquistão, China, Ucrânia, Níger, Nigéria e tantos outros países?

R: Nenhuma. Só a Igreja Católica.

12 - Que outra religião, em todo o mundo, foi investida pelo próprio Deus do poder de perdoar os pecados de seus seguidores, quando esses se arrependem e têm o firme propósito de não errarem mais, embora sejam falhos e voltem a pecar, sendo novamente perdoados?

R; Nenhuma. Só a Igreja Católica.

13 - Que outra religião , em todo o mundo, consegue convencer três milhões e setecentos mil jovens de todos os países do mundo, a virem a um país da América do Sul, como o Brasil, para rezar, cantar e escutar a palavra de Deus proferida pelo nosso Papa Francisco?

R: Nenhuma. Só a Igreja Católica.

14 - Que outra religião tem milhares de Igrejas maravilhosas, construídas nos diversos estilos arquitetônicos, espalhadas pelo mundo a fora?

R: Nenhuma. Só a Igreja Católica.

15 - Que outra religião, em todo o mundo, luta o tempo todo contra o aborto no mundo, contra a fome, contra a miséria, contra a injustiça social, contra a eutanásia, contra a destruição da família e tantos outros aspectos que tiram a dignidade humana?

R: Nenhuma. Só a Igreja Católica.

16 - Enfim, que outra religião, em todo o mundo, seus fiéis podem receber todo dia o próprio Deus, vivo e presente na Hóstia Consagrada?

R: Nenhuma. Só a Igreja Católica.



Depois de tudo isso... Dá pra não ser católico?

Ainda está em dúvidas sobre algum ponto? Assista aos vídeos a seguir e/ou escreva pra nós. 

Jesus Cristo os abençoe!








Por; José Vicente Ucha Campos

Fonte: Blog A Igreja Católica no Mundo (http://aigrejacatolicanomundo.blogspot.com.br/)



terça-feira, 10 de fevereiro de 2015



A VERDADE SOBRE O CARNAVAL


De onde vem o Carnaval? Alguns, erroneamente, dizem até que foi a Igreja Católica que o inventou; nada mais absurdo.

Vários autores explicam o nome Carnaval, do latim “carne vale”, isto é, “adeus carne” ou “despedida da carne”; o que significa que no Carnaval o consumo de carne era considerado lícito pela última vez antes dos dias de jejum quaresmal. Outros estudiosos recorrem à expressão “carnem levare”, suspender ou retirar a carne.

Alguns etimologistas explicam as origens pagãs do Carnaval: entre os gregos e romanos costumava-se fazer um cortejo com uma nave, dedicado ao deus Dionísio ou Baco, o deus do vinho, festa que chamavam em latim de “currus navalis” (nave carruagem), de donde teria vindo a forma Carnavale. Não é fácil saber a real origem do nome.

Outras festas semelhantes aconteciam na entrada do novo ano civil (mês de janeiro) ou pela aproximação da primavera, na despedida do inverno. Eram festas religiosas, dentro da concepção pagã e da mitologia. Por exemplo, para exprimir o cancelamento das culpas passadas, encenava-se a morte de um boneco que, depois de haver feito seu testamento era queimado ou destruído.

Em alguns lugares havia a confissão pública dos vícios, o que muitas vezes se tornava algo teatral, como por exemplo, o cômico Arlequim que, antes de ser entregue à morte confessava os seus pecados e os dos outros.

Tudo isso era feito com o uso de máscaras, fantasias, cortejos, peças de teatro, etc. As religiões ditas “de mistérios” provenientes do Oriente e muito difusas no Império Romano, concorreram para essas festividades carnavalescas. Estas tomaram o nome de “pompas bacanais” ou “saturnais” ou “lupercais”. Como essas festas perturbavam a ordem pública, o Senado Romano, no séc. II a.C., resolveu combater os bacanais e seus adeptos, acusados de graves ofensas contra a moralidade e contra o Estado.

Essas festividades populares podiam acontecer no dia 25 de dezembro (dia em que os pagãos celebravam Mitra - ou o Sol Invicto) ou o dia 1º de janeiro (começo do novo ano), ou outras datas religiosas pagãs.

Quando o Cristianismo surgiu, encontrou esses costumes pagãos. Os missionários procuraram então cristianizar esses costumes, como ensinava São Gregório Magno, no sentido de substituir essas práticas supersticiosas e mitológicas por outras cristãs (Natal, Epifania do Senhor ou a Purificação de Maria, dita “Festa da Candelária”, em vez dos mitos pagãos celebrados a 25 de dezembro, 6 de janeiro ou 2 de fevereiro). Por fim, essas festividades pagãs do Carnaval ficaram apenas nos três dias que precedem a Quarta-feira de Cinzas.

A Igreja procurou também incentivar os Retiros espirituais e a “Adoração das Quarenta Horas” nos dias anteriores à Quarta-feira de cinzas. Hoje, graças a Deus, temos em todo o nosso país Encontros e Aprofundamentos religiosos.

Infelizmente, o Carnaval, sobretudo no Brasil, “descambou” para a dissolução dos costumes; nos bailes e nas Escolas de Samba predominam o nudismo e  toda espécie de erotismo. Esquece-se que os Mandamentos são a via da libertação e que o pecado é a escravidão da pessoa: “Não pecar contra a castidade” e “Não desejar a mulher do próximo” (cf. Ex 20,2-17; Dt 5,6-21).

É triste observar que o próprio Governo estimula esse desregramento com uma ampla distribuição de “camisinhas”, para que os foliões pequem à vontade sem perigo de contaminação. O Papa João Paulo II assim se expressou sobre a camisinha: “Além de que o uso de preservativos não é 100% seguro, liberar o seu uso convida a um comportamento sexual incompatível com a dignidade humana [...]. O uso da chamada camisinha acaba estimulando, queiramos ou não, uma prática desenfreada do sexo [...] O preservativo oferece uma falsa ideia de segurança e não preserva o fundamental” (PR, nº 429/1998, p. 80).

Nesta época vale recordar o que disse São Paulo: “Nem os impudicos, nem idólatras, nem adúlteros, nem depravados, nem de costumes infames, nem ladrões, nem cobiçosos, como também beberrões, difamadores ou gananciosos terão por herança o Reino de Deus (l Cor 6,9; Rm 1, 24-27)”. O Apóstolo condena também a prostituição (1 Cor 6,13s, 10,8; 2 Cor  12,21; Cl 3,5) e as paixões da carne tão vividas no Carnaval.

O sexo foi feito para o matrimônio e o matrimônio foi elevado à sua dignidade por Cristo (Mt 5,32). Jesus proclamou: “Bem-aventurados os puros, porque eles verão a Deus”. Disse São Paulo: “A mulher não pode dispor do seu corpo: ele pertence ao seu marido. E também o marido não pode dispor do seu corpo: ele pertence à sua esposa” (1 Cor 7,4). As consequências do sexo vivido fora do casamento são terríveis: famílias destruídas; pais e mães (jovens) solteiros; filhos muitas vezes abandonados, ou em orfanatos, e hoje muitas crianças “órfãs de pais vivos”, como disse João Paulo II.

Por tudo isso o cristão deve aproveitar esses dias de folga para descansar, rezar, estar com a família e se preparar para o início da Quaresma na Quarta-feira de Cinzas. O cristão não precisa dessa alegria falsa das festas carnavalescas; pois o prazer é satisfação do corpo, mas a verdadeira alegria é a satisfação da alma, e esta é espiritual.
Por: Professor Felipe Aquino

Fonte: Aleteia

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

VIRGINDADE...?!


A virgindade ou o celibato, além de conselho para alguns, é também de outra forma um preceito para todos. De fato, além de ser um estado livremente escolhido por toda a vida, é também um dever ou, melhor, um ideal e uma proposta evangélica para todos, durante aquela fase da vida que precede a escolha definitiva da própria vocação.
Neste sentido a mensagem não se destina apenas aos religiosos e aos que se preparam para o sacerdócio, mas a todos os batizados. As motivações que iremos descobrir para a virgindade pelo Reino podem servir de apoio e de motivação também para os esforço de uma jovem ou de uma rapaz cristãos na preservação de sua pureza e de sua integridade física e espiritual até o dia do casamento. Se a virgindade é que permite ao consagrado dizer a Cristo: “Todos os meus frutos melhores, meu Amado, para ti os reservei” (veja Ct 7, 14), a guarda da integridade em vista do matrimônio é que permite, no dia das núpcias, oferecer à pessoa amada o dom inestimável, e por todos secretamente desejado, de ouvir essas mesmas palavras no seu sentido mais literal: “Todos os meus frutos melhores, para ti os reservei”.
Isso sem levar em conta que não podemos falar da virgindade e do celibato sem um contínuo confronto com o matrimônio. Portanto, falar sobre ambos significa também falar sobre este. Aliás, de certo modo é mediante esse confronto que mais bem se descobre a natureza e a bondade do carisma próprio.
Hoje vemos como a cultura dominante de fato se lança ao ataque contra esse valor da virgindade. Segundo a tendência, que todos conhecemos, de desprezar o que se perdeu ou não se consegue atingir (era o que fazia a raposa da fábula dizer das uvas: “estão verdes”) a cultura secular lança a suspeita e até o ridículo sobre esse valor tradicional que a própria natureza defendem cercando-o com a suave mas tenaz guarda do pudor. Rapazes e moças são levados pelo ambiente – às vezes até pelo ambiente escolar que deveria ajudá-los no amadurecimento – a se envergonhar de sua pureza e tentar ocultá-la a todo custo, ou até a inventar aventuras ousadas que jamais aconteceram simplesmente para não parecerem diferentes dos outros. Como disse alguém, a hipocrisia, que antigamente era o tributo pago pelo vício à virtude, hoje é o tributo que a virtude paga ao vício.
O efeito desse ataque insensato fez-se sentir indiretamente até mesmo na Igreja. Nem podia ser de outro modo, uma vez que vivemos e respiramos o ar deste mundo que nos assedia e que nos desevangeliza com todos os meios, dentro ou fora de casa. O celibato e a virgindade, ouve-se às vezes, não permitem que o homem seja plenamente homem, ou que a mulher seja plenamente mulher. Percebo uma conseqüência disso no modo como se apresenta a propaganda vocacional. Em encontros vocacionais, tive às vezes a impressão que o chamado para uma consagração especial fosse apresentado com um tácito mas claro pressuposto: “Abracem a nossa vida mesmo que traga consigo o celibato e a virgindade; assim poderão contribuir para a vinda do Reino, ajudar os pobres, conscientizar as massas, viver livres da escravidão das coisas, promover a justiça social”. Creio que devemos simplesmente rever nossa pouca fé e ter a coragem de convidar os jovens para que abracem a nossa vida consagrada, não apesar da virgindade e do celibato, mas por causa deles, ou pelo menos também por causa deles. Quem sabe, como no passado e nas origens da Igreja, será exatamente esse ideal que, em vez de afastá-los, irá apaixonar os jovens, atraindo-os à vida religiosa e sacerdotal.
A virgindade pelo Reino é, de fato, um valor esplêndido que as modas e o tempo não alterar. Podem juntar-se todas as forças e toda a sabedoria deste mundo, mais todas as assim chamadas ciências humanas, num protesto contra essa forma de vida, podem até defini-la como “uma infâmia do passado”, podem lançar sobre ela todas as suspeitas acrescentem-se ainda todos os pecados e todas as infidelidades daqueles mesmos que a quiseram abraçar; mesmo assim continuará existindo essa forma de vida, porque foi instituída por Jesus. Ninguém poderá arrancar da terra esta planta que o Filho de Deus, vindo a este mundo, plantou com suas próprias mãos. Aliás, o próprio mundo, sem se dar conta, paga tributo de honra a esse valor quando usa a palavra “virgem”; o óleo mais puro é o “extravirgem”; virgem é o que há de mais belo e de mais incontaminado entre os produtos do homem da terra. Temos de novamente nos apropriar das palavras e dos símbolos que a cultura secularizada tomou emprestadas da Bíblia e da tradição cristã e esvaziou de qualquer significado religioso. A palavra virgindade é uma dessas.
Fonte: Site da Comunidade Shalom

sábado, 7 de fevereiro de 2015

ORAÇÃO EFICAZ PARA PEDIR AJUDA NOS ESTUDOS


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A grande oração de São Tomás de Aquino, protetor dos estudantes

Criador inefável,

Tu que és a fonte verdadeira da luz e da ciência,

derrama sobre as trevas da minha inteligência um raio da tua claridade.

Dá-me inteligência para compreender,

memória para reter,

facilidade para aprender,

subtileza para interpretar,

e graça abundante para falar.

Meu Deus, semeia em mim a semente da tua bondade.

Faz-me pobre sem ser miserável,

humilde sem fingimento,

alegre sem superficialidade,

sincero sem hipocrisia;

que faça o bem sem presunção,

que corrija o próximo sem arrogância,

que admita a sua correcção sem soberba,

que a minha palavra e a minha vida sejam coerentes.

Concede-me, Verdade das verdades,

inteligência para conhecer-te,

diligência para te procurar,

sabedoria para te encontrar,

uma boa conduta para te agradar,

confiança para esperar em ti,

constância para fazer a tua vontade.

Orienta, meu Deus, a minha vida,

concede-me saber o que tu me pedes

e ajuda-me a realizá-lo

para o meu próprio bem

e de todos os meus irmãos.

Amém.

(São Tomás de Aquino)


Fonte: Aleteia