Olá galera!

Criamos esse espaço para que seja um cantinho onde todos os jovens possam compartilhar suas opiniões, críticas, sugestões, sobre os diversos aspectos que os cercam no dia-a-dia de suas vidas e que dificilmente têm com quem partilhar e opinar.

Chega de papo, vamos à luta!

Um grande abraço a todos!
José Vicente Ucha Campos

Contato: jvucampos@gmail.com



domingo, 26 de outubro de 2014

UM CORPO PARA AMAR


Por que a sexualidade humana está se tornando um problema? 
Especialistas falam sobre os riscos da desinformação e sobre o que pode nos realizar como pessoas, no campo da afetividade.
O corpo é amor que se encarna e se exprime, uma espécie de sacramento primordial – dizia o beato João Paulo II  – que revela a vocação da criatura humana à reciprocidade, ao recíproco dom de si. Mas, atualmente, a sexualidade, essa misteriosa dimensão do ser na qual se exercita esse dom, está se tornando um problema.
Passados mais de 30 anos da chamada “liberação sexual”, os “radares” sociológicos são unânimes: a sexualidade está deixando de ser impulso em direção ao outro para se transformar em território secreto do individualismo. A incapacidade de se relacionar gera conflitos de todos os tipos que corroem a base dos casamentos.
Apresentamos aqui uma síntese da reflexão feita em conjunto com alguns especialistas, iniciada com essa pergunta: Que explicação pode ser dada para esse problema?
Rino Ventriglia (neuropsiquiatra): “As dificuldades sexuais são quase sempre dificuldades de comunicação. Tratei alguns casos de casamentos não consumados por causa de aparentes dificuldades físicas. Na realidade, essas dificuldades são derivadas de distorções de comunicação entre os dois, ou de pontos obscuros que não foram esclarecidos. É por isso que não podemos nos deter apenas na esfera sexual. Quase sempre se consegue resolver os problemas enfrentando essas dificuldades de comunicação. Além disso, é muito importante o diálogo do corpo, que tem mil maneiras de exprimir o amor”.
Carlos Conversa (andrologista): “Existe uma estreita interdependência entre o amor e o corpo. Às vezes sou procurado por casais que não conseguem ter filhos. Fazemos os exames e não encontramos nenhum problema físico. Estimulando o diálogo entre os dois, entendemos que, no fundo, o marido não ama a mulher ou, por exemplo, a rejeita por um complexo de Édipo não resolvido. Praticamente, é o sub-consciente deles que não quer o filho. O egoísmo narcisista bloqueia até mesmo o caminho dos espermatozóides. Na minha opinião, a preparação para o casamento que existe hoje em dia é insuficiente. Achar que tudo vai dar certo e não sentir a necessidade de aprofundar o valor da sexualidade pode conduzir a uma experiência conjugal difícil, que transmitirá sérios problemas às novas gerações”.
Graça Ventura (pediatra): “Há dois dias atendi um menino de 8 anos com tendências homossexuais. Em uma conversa que tive com a mão da criança, revelaram-se tensões muito graves entre ela e o marido. Em pediatria, comprovamos diariamente os efeitos que essas tensões produzem nos filhos. O verdadeiro problema é a divisão entre o físico e o espiritual, entre o sexo e o amor. Muitos chegam ao casamento com uma absoluta incapacidade de dialogar, muitas vezes porque o namoro se reduziu à descoberta prematura da genitalidade. Conseqüentemente, os dois se encontram depois sem nenhuma experiência de comunicação recíproca. É a sexualidade traída, reduzida a repetições mecânicas de gestos sem conteúdo”.
Por que não conseguimos oferecer aos jovens um humanismo integral, no qual o homem se desenvolve harmonicamente em todas as suas potencialidades? Caminhamos de excesso em excesso: antes, uma embriaguez de ideais massificados; agora, a idolatria da sexualidade individualista… o que é que nos torna tão fragmentários nas propostas?
Rita Della Valle (ginecologista): “A primeira fragmentação que existe é entre o homem e a mulher. Acho que a libertação da mulher deu-se pela metade, no sentido que ela se liberou de certos esquemas, mas ainda não encontrou pontos de referência seguros. O conflito do homem se revela em pequenos indícios. Por exemplo: o pai que está mais próximo do recém-nascido que a mãe; a mãe que não aguenta a dor do parto natural, suportada pelas mulheres durante milênios. Basta analisar as estatísticas de cesarianas. Tanto o homem como a mulher devem ainda encontrar a própria identidade e o equilíbrio nos seus papéis, que estão mudando”.
Graça Ventura: “Existe um forte condicionamento no tecido social, que não oferece as opções responsáveis. Há vinte anos, quando eu iniciava o meu trabalho no hospital e fazia às pacientes uma pergunta obrigatória: “Já teve abortos?”, todas me respondiam “não”, mesmo se tivessem tido. Agora, a grande maioria declara tranquilamente “sim”. Só porque existe uma lei permitindo o aborto em certos casos, caíram por terra todos os filtros críticos, tudo fica justificado, não se tem mais nenhuma dúvida ética. São os condicionamentos de uma sociedade confusa e fragmentada. Para quem ama, tudo é certo. Numa mentalidade desse tipo, que se difunde rapidamente, é difícil intervir. Somente uma sociedade de tendência oposta, que vive valores “contracorrente”, será capaz de influenciar positivamente em alguma coisa”.
Antonio Mancini (andrologista): “Além do conflito entre as funções próprias do homem e da mulher, penso que existe um problema mais geral: o conflito dentro da própria pessoa, que gera também essa conflitualidade entre os vários níveis da sexualidade. Falamos até agora de sexualidade relacional, mas não é esse o conceito mais difundido. Fala-se, em geral, de uma sexualidade hedonista, que busca a satisfação do próprio instinto ou que se serve do outro, mas não vai ao encontro do outro. Penso que o ponto principal seja justamente este: procurar entender de que modo vários níveis da sexualidade podem se integrar, não apenas o físico ou o fisiológico, mas também o psicológico, o da autoconsciência, o espiritual. A verdadeira fenomenologia sexual integrada não é conflitual”.
Raimundo Scotto (clínico): “A linguagem do marketing é em grande parte responsável pelo imaginário de massa. Para uma certa cultura comercial, o corpo é uma espécie de reservatório de desejos que devem ser satisfeitos. Isso desencadeia uma série de patologias que levam à desintegração da pessoa, considerada não na sua unidade mas do ponto de vista dos seus desejos. A supervalorização do sexo feita pela publicidade tem efeitos desastrosos, porque os casais são levados inadvertidamente a comparar a própria vida sexual com aquela da propaganda e da novela, que vendem a ideia do prazer fácil, proporcionado pelo fato de se usar um certo desodorante ou uma determinada técnica. Esconde-se assim a verdade, ou seja, que a gratificação é fruto da comunhão das pessoas. Na realidade, cada casal deve descobrir sozinho o seu modo de se relacionar. Só se poderá fazer aos jovens uma proposta de humanismo integral apresentando-lhes uma vida vivida na dimensão do amor”.
Elena Giacchi (ginecologista): “Penso que na raiz dessa problemática encontra-se um “ambiente cultural” que prega a afirmação do indivíduo: tudo o que vem do ambiente externo e do relacionamento com as pessoas é apresentado como algo que deve contribuir para a minha realização pessoal. Até mesmo a vida conjugal é condicionada pela expectativa de gratificação por parte de cada um. Ora, é lógico que a gratificação é sempre inferior a expectativa e, assim, inconscientemente, cada um se coloca na posição de usar o outro, de instrumentalizar o companheiro, tolhendo-lhe a liberdade de exprimir o melhor de si.
Não é tão simples entender que a verdadeira gratificação não depende de uma satisfação fisiológica que, no final, terminará em si mesma, mas é fruto de uma experiência de doação feita num contexto de amor recíproco. Quando se consegue entender essa diferença, se aprende o verdadeiro significado do corpo, que é expressão de amor, de gratuidade”.
Source:  Revista Cidade Nova nº 11 – Ano XXXVIII/ Nedo Pozzi
Fonte: Comunidade Shalom

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

JOVENS: A IGREJA OLHA-VOS COM CONFIANÇA E COM AMOR



Mensagem do agora beato Paulo VI aos jovens, na conclusão do Concílio Vaticano II, 8 de Dezembro de 1965, e que continua atual.

É finalmente a vós, rapazes e moças de todo o mundo, que o Concílio quer dirigir a sua última mensagem - pois sereis vós a recolher o facho das mãos dos vossos antepassados e a viver no mundo no momento das mais gigantescas transformações da sua história, sois vós quem, recolhendo o melhor do exemplo e do ensinamento dos vossos pais e mestres, ides constituir a sociedade de amanhã: salvar-vos-eis ou perecereis com ela.

A Igreja, durante quatro anos, tem trabalhado para um rejuvenescimento do seu rosto, para melhor responder à intenção do seu fundador, o grande vivente, o Cristo eternamente jovem. E no termo desta importante “revisão de vida”, volta-se para vós. É para vós, os jovens, especialmente para vós, que ela acaba de acender, pelo seu Concílio, uma luz: luz que iluminará o futuro, o vosso futuro.

Igreja deseja que esta sociedade que vós ides constituir respeite a dignidade, a liberdade, o direito das pessoas: e estas pessoas, sois vós.

Deseja em especial que esta sociedade deixe espalhar-se o seu tesouro sempre antigo e sempre novo: a fé, e que as vossas almas possam banhar-se livremente nos seus clarões benéficos. Tem confiança que vós encontrareis uma força e uma alegria tais que não chegareis a ser tentados, como alguns dos vossos antepassados, a ceder à sedução das filosofias do egoísmo e do prazer, ou às do desespero e do nada, e que perante o ateísmo, fenômeno de cansaço e de velhice, vós sabereis afirmar a vossa fé na vida e no que dá um sentido à vida: a certeza da existência de um Deus justo e bom.

É em nome deste Deus e de seu Filho Jesus que vos exortamos a alargar os vossos corações a todo o mundo, a escutar o apelo dos vossos irmãos e a colocar corajosamente ao seu serviço as vossas energias juvenis. Lutai contra todo o egoísmo. Recusai dar livre curso aos instintos da violência e do ódio, que geram as guerras e o seu cortejo de misérias. Sede generosos, puros, respeitadores, sinceros. E construí com entusiasmo um mundo melhor que o dos vossos antepassados.

A Igreja olha-vos com confiança e com amor. Rica de um longo passado sempre vivo, e caminhando para a perfeição humana no tempo e para os destinos últimos da história e da vida, ela é a verdadeira juventude do mundo. Possui o que constitui a força e o encanto dos jovens: a faculdade de se alegrar com o que começa, de se dar sem nada exigir, de se renovar e de partir para novas conquistas. Olhai-a, e encontrareis nela o rosto de Cristo, o verdadeiro herói, humilde e sábio, o profeta da verdade e do amor, o companheiro e o amigo dos jovens. É em nome de Cristo que nós vos saudamos, que vos exortamos e vos abençoamos (AAS 58 (1966), p. 8-18). (por VATICAN)
Fonte: Aleteia

sábado, 18 de outubro de 2014

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

JOVEM UNIVERSITÁRIO DA USP MORRE AFOGADO EM FESTA DA UNIVERSIDADE

Pelos exames feitos no rapaz, após sua morte, ficou constatado que ele teria usado uma droga de nome NBOMe. A policia está investigando se ele foi forçado a usar a droga.

Mas, que droga é essa de nome NBOMe?


A triste notícia de que o estudante de 20 anos, sofria de intoxicação agudaipor 25B-NBOMe  quando morreu afogado em uma festa da USP deixou muita gente com a pulga atrás da orelha.
Isso porque, além de desconhecida, a droga pode ter efeitos devastadores sobre o organismo.
Veja, abaixo, alguns aspectos importantes para ajudar a entender melhor essa droga e seus efeitos nefastos à saúde de quem a usa.
O que é o NBOMe?
NBOMe é uma droga alucinógena que imita os efeitos do LSD. Existem ao menos 11 tipos de NBOMe. Todas são variantes de uma substância chamada feniletilamina.
Desde fevereiro, o NBomb é proibido pela Anvisa (agência de vigilância sanitária) no Brasil.
Como surgiu?
Ele foi sintetizado pela primeira vez em 2003, começou a ser vendido em 2010 e ganhou força no mercado europeu em 2011, com os nomes de N-Bomb, Pandora ou Dime.
É vendido sob a forma de pílulas, pó, ampolas e blotters -- papeizinhos embebidos com a substância, feitos para colocar embaixo da língua.
Muitas vezes o NBOMe é comprado e consumido inadvertidamente por usuários que acham que estão tomando LSD. Isso porque, como a droga é mais barata, a margem de lucro do traficante é maior.
O que ela faz?
São constatadas alucinações visuais -- padrões e cores vibrantes -- e sonoras -- ruídos altamente distorcidos. Entre os efeitos corporais observados estão espasmos e náusea, além de dificuldade de se localizar no tempo e no espaço. Estão também comprovados problemas cardíacos sérios.
Seus efeitos duram entre 4 e 6 horas.
Por ser uma droga nova, o NBOMe é muito pouco estudado, ao contrário de outras drogas, cujos efeitos são amplamente conhecidos e documentados. 
Uma série de  estudos de caso  concluem que o NBOMe apresenta riscos significativamente maiores de intoxicação severa,  hipotermia, amnésia, acidose metabólica, convulsões e complicações cardiológicas sérias, que podem resultar em morte.
Usuários também relatam diferenças de paladar: o NBOMe é extremamente amargo.

Ou seja, mais uma droga é colocada no mundo, para atrair os jovens para a morte, para a decadência moral e física, e, para a destruição da família, pois qualquer droga que seja utilizada por um jovem ou uma jovem, não destroi somente a ele ou a ela, mas literalmente destroi suas famílias também.

Jovem, se você conhece algum colega que faça uso dessa droga, lute com todas as suas forças para ajudá-lo a sair dessa.
Convença-o a procurar ajuda especializada.

Que Deus proteja e ajude a todos os dependentes químicos a encontrarem o caminho para uma vida nova, sem as drogas. Amém!
Fonte: Brasil Post

terça-feira, 14 de outubro de 2014

PPV - PROJETO PESSOAL DE VIDA


Gostaria de partilhar hoje sobre algo fundamental para a vida do JOVEM.

O PPV - PROJETO PESSOAL DE VIDA.


Nossa vida é composta de várias dimensões - PSICOAFETIVA (a relação comigo mesmo), PSICOSSOCIAL (minha relação com o próximo), ESPIRITUAL (minha relação com Deus), PROFISSIONAL (minha relação com a ação) SOCIOPOLÍTICA-ECOLOGICA (minha relação com a sociedade).

Muitos jovens tem vivido um reducionismo em sua formação integral, destacando apenas um aspecto de sua vida. Isso é um grande perigo para a juventude pois pode indicar uma fuga de si mesmo e a imaturidade como pessoa em outros aspectos de sua vida.

"O PPV não pode contemplar apenas um aspecto da nossa vida, só o espiritual ou só o profissional. Ele deve tocar em todas as dimensões da nossa vida. Pois nós somos um todo: pensamentos, sentimentos, corpo, intelecto, desejos, relação etc."

"O projeto de vida é um convite a tomar a vida em nossas mãos, descobrindo a grandeza de decidir sobre a própria existência, com liberdade, responsabilidade e compromisso. É um convite ao crescimento pessoal e comunitário, um chamado a olhar a realidade na qual vivemos, reconhecendo nela as pegadas do Senhor da vida e da história."

Abaixo alguns links para te ajudar na construção do seu PPV




 Pe. Anderson Monteiro

segunda-feira, 13 de outubro de 2014

BIENAL DE SÃO PAULO 2014 - UM GRANDE DESRESPEITO A FÉ CATÓLICA

Sua Excelência Reverendíssima, Dom Antonio Rossi Keller, postou uma nota de repúdio aos sacrilégios que estão acontecendo na 31ª Bienal de artes de SP.
Segue a nota do nobre bispo de Frederico Westphalen:

O buraco sem fim da Bienal de São Paulo, ou a decadência da Arte…

Q
uem se atreveu a visitar a 31ª Bienal de Artes de São Paulo, certamente teve uma triste surpresa.

A pseudo arte apresentada nesta versão da mostra deste ano nada mais é do que um puro e simples incitamento à legalização do aborto, tudo isto misturado com o vilipêndio do sentimento religioso, especialmente no que se refere à fé católica.

“A exposição ‘Errar de Deus’ expõe a figura sagrada de Jesus Cristo crucificado sendo devorada por corvos. Na sequência, uma imagem de Nossa Senhora com o Menino Jesus toda coberta por baratas e escorpiões. Adiante, uma serpente enroscada no corpo da Virgem Maria, com o claro intuito de inverter o conceito católico da Virgem esmagando a cabeça da serpente. (Gen 3, 15). A Santa Ceia dentro de uma frigideira, para ser fritada, e uma imagem de Nossa Senhora prestes a ser triturada por um ralador de cozinha. Ao final dessa exposição, os guias da Bienal orientam os visitantes a assinarem uma petição ao Papa Francisco, pedindo a ‘abolição total do inferno’. A maioria dos visitantes nem a lê, e assina sem perceber que o abaixo-assinado é promovido pelo CIHABAPAI (Clube dos Ímpios, Hereges, Apóstatas, Blasfemos, Ateus, Pagãos, Agnósticos e Infiéis).


Seu filho ou parente será convidado a assinar esse pedido unindo-se a tal clube! Há também ‘a sala chamada ‘Deus é [palavra impublicável]’, com obras que subvertem ícones católicos, como uma Virgem barbada’. A mesma sala ‘registra corpos andrógenos e relações homoeróticas em frente a imagens religiosas como a Virgem de Guadalupe’ (OESP 31/8/14). Ainda na mesma exposição, a obra Casa particular, que de acordo com o site oficial da Bienal, ‘encena a última ceia de Jesus com seus discípulos em um dos prostíbulos da rua San Camilo, em Santiago [do Chile]. Nessa ação, uma das prostitutas, sentada no centro da mesa, assume o duplo papel de Cristo e de Pinochet, dizendo (…), depois de oferecer pão e vinho: ‘este é meu corpo, este é meu sangue’’.



Uma das exposições disponibiliza cartões postais comemorativos da quebra de igrejas, imagens e conventos pelos comunistas, durante a guerra civil espanhola (1936-39). Ali pode-se também encontrar uma exposição chamada ‘Espaço para Abortar’ que inclui vários ‘úteros’ gigantes. O objetivo é que as mulheres entrem neles e gravem ‘testemunhos’ de experiências, advogando a legalização do aborto no Brasil! (Cfr. El Pais, 4/9/14)”. (Agência Fidespress).
Ou seja, convenhamos, aí, de arte, pouco ou nada existe. O que de fato se pretende com um acinte destes é agredir o sentimento religioso de nosso povo. Pura e simples intolerância religiosa, marcada pela absoluta ignorância, pior ainda, a intenção de “desmontar” os valores sagrados da fé. Dentro de um quadro justificativo de uma pretensa “liberdade de expressão”, o que na verdade se quer é destruir e ridicularizar valores e princípios religiosos.
A intolerância religiosa, um conjunto de ofensas a crenças e à religião, é crime de ódio que fere a liberdade e a dignidade humana de quem tem o direito de crer e de ver respeitados seus princípios religiosos. As liberdades de expressão e de crença religiosa são asseguradas pela Declaração Universal dos Direitos Humanos e pela Constituição Federal. Todos devem ser respeitados e tratados de maneira igual perante a lei, independente da sua opção religiosa. Isto significa que ninguém tem o direito de ridicularizar a crença dos demais, mesmo sob o pretexto de arte.

O Brasil, como um país de Estado Laico, além de separar governo de religião, tem em sua Constituição Federal a garantia de tratamento igualitário a todos os seres humanos, quaisquer que sejam suas crenças. Dessa maneira, a liberdade religiosa está protegida e não deve, de forma alguma, ser desrespeitada.

Os direitos de criticar dogmas e encaminhamentos de uma religião são assegurados pelas liberdades de opinião e expressão. Todavia, isso deve ser feito de forma que não haja desrespeito e incitamento ao ódio ao grupo religioso a que é direcionada a crítica.
Portanto, esta vergonhosa Bienal apresenta-se, nada mais nada menos do que uma ofensa grave aos fiéis católicos, já que além da ridicularização do sentimento religioso, vilipendia objetos de culto religioso católico, utilizando-se das imagens sagradas para transmitir grotescas mensagens antirreligiosas.
Uma boa forma de protestar contra esta grave situação será aquela de não ir a esta Bienal, cabendo aos pais de alunos não permitir que seus filhos visitem a mesma nas visitas organizadas pelas escolas.
Rezemos pelo Brasil, que se vê às voltas com tais situações vergonhosas para uma Sociedade que pretende ser pluralista e democrática.
Fonte: Fidespress

POR QUE SERÁ QUE AS PESSOAS TÊM TANTO INTERESSE EM DESRESPEITAR A FÉ CATÓLICA?

O QUE LEVA ESSAS PESSOAS A FAZEREM ISSO? A DESRESPEITAREM A FÉ DE MILHÕES DE PESSOAS PELO MUNDO A FORA?

POR QUE ESSAS PESSOAS SE SENTEM TÃO INCOMODADAS COM A FÉ CATÓLICA?

O QUE ELAS QUEREM ESCONDER NO FUNDO DE SUAS MENTES DOENTIAS?

SÓ PEÇO A DEUS QUE TENHA PIEDADE DE TODAS ELAS, E PERMITA QUE ELAS TENHAM TEMPO PARA SE CONVERTEREM E PEDIREM PERDÃO A DEUS ANTES DE SUAS MORTES.

JOVENS CATÓLICOS :

NÃO VISITEM, NEM DEIXEM SEUS AMIGOS VISITAREM ESSA BIENAL DO LIXO.

Infelizmente, isso que está acontecendo em São Paulo, trata-se de uma tática já bastante disseminada nos dias de hoje: utilizar a liberdade artística e de expressão para atacar a Religião.
Não é possível que o autor de uma imagem que mostra a Virgem Maria envolta por baratas e escorpiões queira simplesmente expressar seu "talento artístico". Qual seria o objetivo de sua obra senão o de escarnecer dos católicos e do catolicismo? Ou teria a obra um sentido tão hermético que apenas o próprio autor o compreende?
A verdadeira liberdade deve ser usada com responsabilidade e com respeito. Disfarçar o ataque à Religião sob a desculpa de liberdade artística é uma tática cínica que não engana ninguém. 
Por essa razão, pedimos que você JOVEM, assine uma petição para enviar um e-mail à organização da Bienal de SP e pedir a suspensão da exposição de todas as peças blasfemas presentes na edição de 2014.
Para assinar a petição, click no link abaixo:
http://citizengo.org/pt-pt/12279-suspensao-da-exposicao-obras-blasfemas-na-bienal-sp?tc=fb&tcid=7124245
JOVENS CATÓLICOS,
NÃO VAMOS NOS OMITIR DA DEFESA DA NOSSA FÉ!
POR FAVOR, ASSINE!

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

MACONHA FAZ MAL, SIM


MACONHA FAZ MAL, SIM
O atual liberalismo em torno do consumo da droga está em descompasso com as pesquisas médicas mais recentes. As sequelas cerebrais são duradouras, sobretudo quando o uso se dá na adolescência.

Hoje ainda, até o fim do dia, 1 milhão de brasileiros terão fumado maconha. A maioria dessas pessoas está plenamente convencida de que a droga não faz mal. Elas conseguem trabalhar, estudar, namorar, dirigir, ler um livro, cuidar dos filhos…

A folha seca e as flores de Cannabis são consumidas agora com uma naturalidade tal que nem parece ser um comportamento definido como crime pela lei penal brasileira. O aroma penetrante inconfundível permeia o ar nas baladas, nas áreas de lazer dos condomínios fechados, nos carros, nas imediações das escolas.

A maconha, que em outros tempos já foi chamada de “erva maldita”, agora ganhou uma aura inocente de produto orgânico e muitos de seus usuários acendem os “baseados” como se isso fosse parte de um ritual de comunhão com a natureza, uma militância espiritual de sintonia com o cosmo.

Tolerância cada vez maior com o consumo

Há uma gigantesca onda de tolerância com esse vício. Nos Estados Unidos, dezessete Estados já regulamentaram seu uso medicinal. No dia 6 passado, os Estados de Washington e Colorado realizaram plebiscitos sobre a legalização e o eleitorado aprovou. No Uruguai, o presidente José Mujica pretende estatizar a produção e a distribuição da droga.

Em maio deste ano, no Brasil, sob o argumento do direito à liberdade de expressão, o Supremo Tribunal Federal (STF) liberou a marcha da maconha – desde, é claro, que ela não fosse consumida pelos manifestantes.

Em um de seus shows, em janeiro, Rita Lee causou tumulto ao interromper a apresentação em Sergipe para interpelar os policiais que tentavam reprimir o fumacê na plateia: “Este show é meu. Não é de vocês. Por que isso? Não pode ser por causa de um baseadinho. Cadê um baseadinho pra eu fumar aqui?”.

Na contramão da liberalidade oficial, legal e até social com o uso da maconha, a ciência médica vem produzindo provas cada dia mais eloquentes de que a fumaça da maconha faz muito mal para a saúde do usuário crônico – quem fuma no mínimo um cigarro por semana durante um ano.

Não faz menos mal do que álcool ou cigarro

Fumar na adolescência, então, é um hábito que pode ter consequências funestas para o resto da vida da pessoa. Aqueles cartazes das marchas que afirmam que “maconha faz menos mal do que álcool e cigarro” são fruto de percepções disseminadas por usuários, e não o resultado de pesquisas científicas incontrastáveis.

Maconha não faz menos mal do que álcool ou cigarro. Cada um desses vícios agride o organismo a sua maneira, mas, ao contrário do que ocorre com a maconha, ninguém sai em passeata defendendo o alcoolismo ou o tabagismo.

Diz um dos mais respeitados estudiosos do assunto, o psiquiatra Ronaldo Laranjeira, da Universidade Federal de São Paulo: “Encarar o uso da maconha com leniência é uma tese equivocada, arcaica e perigosa”.

Alguns dos argumentos para a legalização da maconha têm uma lógica perfeita apenas na aparência. Os defensores da legalização alegam que, vendida legalmente, a maconha também seria cultivada dentro da lei e industrializada. A oferta aumentaria e os preços cairiam. Isso tornaria inúteis os traficantes. Eles sumiriam do mapa, levando consigo todo o imenso colar de roubos, assassinatos e corrupção policial que a repressão à maconha provoca.

Estudo acompanhou 1.000 voluntários por 25 anos

O argumento não resiste ao mais simples teste de realidade embutido na pergunta: “Quem disse que traficante vende só maconha?”. Se a maconha fosse liberada, o tráfico de cocaína, heroína e crack continuaria e todos os problemas sociais decorrentes do poder desse submundo ficariam intactos. Acrescente-se à equação o fato de que a maconha efetivamente faz mal à saúde, e a lógica dos defensores de sua legalização evapora-se no ar ainda mais rapidamente.

Um dos estudos mais impactantes e recentes sobre os males da maconha foi conduzido por treze reputadas instituições de pesquisa, entre elas as universidade Duke, nos Estados Unidos, e de Otago, na Nova Zelândia. Os pesquisadores acompanharam 1.000 voluntários durante 25 anos. Eles começaram a ser estudados aos 13 anos de idade.

Queda no desempenho intelectual, na memória, na concentração

Um grupo era composto de fumantes regulares de maconha. Os integrantes do outro grupo não fumavam. Quando os grupos foram comparados, ficou evidente o dano à saúde dos adolescentes usuários de maconha que mantiveram o hábito até a idade adulta. Os fumantes tiveram uma queda significativa no desempenho intelectual.

Na média, os consumidores crônicos de maconha ficavam 8 pontos abaixo dos não fumantes nos testes de Q.I. Os usuários de maconha saíram-se mal também nos testes de memória, concentração e raciocínio rápido.

Os resultados mostram que é falaciosa a tese de que fumar maconha com frequência não compromete a cognição. Diz o psiquiatra Laranjeira: “Se o usuário crônico acha que está bem, a ciência mostra que ele poderia estar muito melhor sem a droga. A maconha priva a pessoa de atingir todo o potencial de sua capacidade”.

O cineasta paulistano Álvaro Zunckeller, de 32 anos, fumou maconha durante duas décadas, desde a adolescência, com os amigos, na roda do bar e na saída da escola. No início, era um cigarro a cada duas semanas. Chegou a três por dia. “Era um viciado, mas para a maioria das pessoas eu era um sujeito sossegado, apenas um pouco desatento”, conta ele.

Zunckeller é um caso típico da brasa dormida dos danos da maconha ao cérebro confundidos com um comportamento ameno e um estilo de vida mais contemplativo.

UMA VIDA NORMAL NA APARÊNCIA 

"Fumei maconha durante vinte anos. Experimentei na adolescência e adorei. Em três anos, passei de um cigarro a cada duas semanas para três baseados por dia. Foram vinte anos de perdas. Perdi um emprego, perdi duas namoradas e me formei com dez anos de atraso. Na faculdade, só pensava na hora de ir para o barzinho fumar maconha. Quando estava em casa, passava o dia dormindo. Era um viciado, mas levava uma vida relativamente normal. Esse é o grande perigo da maconha. Há sete meses comecei um tratamento clínico contra a dependência. Desde então, nunca mais fumei. Hoje, tenho dificuldade de me concentrar na leitura. Não consigo ler mais de três, quatro páginas. Sinto saudade da sensação que causa a maconha, claro. Mas não quero mais que ela domine a minha vida.", Álvaro Zunckeller, 32 anos, cineasta.

Apenas 10% dos pacientes internados em clínicas de recuperação de dependentes foram parar ali para tentar se livrar do vício da maconha. Ainda assim, muitos dos usuários da droga nessas clínicas foram diagnosticados com esquizofrenia, bipolaridade, depressão aguda ou ansiedade – sendo o vício de maconha apenas um componente do quadro psicótico e não seu determinante.

Risco mais alto de desenvolver esquizofrenia ou depressão



Até pouco tempo atrás vigorou a tese de que a maconha só deflagra transtornos mentais em pessoas com histórico familiar dessas doenças. Essa noção benigna da maconha foi sepultada, entre outros trabalhos, por uma pesquisa feita pelo Instituto de Saúde Pública da Suécia. Um grupo de 50.000 voluntários foi avaliado durante 35 anos. Eles consumiram maconha na adolescência.

Os suecos demonstraram que o risco de um usuário de maconha sem antecedentes genéticos vir a desenvolver esquizofrenia ou depressão é muito mais alto do que o da população em geral. Entre os usuários de maconha pesquisados, surgiram 3,5 mais casos de esquizofrenia do que na média da população.

Fonte: Veja (Matéria publicada originalmente na Veja)